A Petrobras participa, hoje e amanhã (20 e 21/10), do Biofuels Houston Summit III, conferência realizada anualmente em Houston, Estados Unidos, com o objetivo de debater cenários e oportunidades no setor dos biocombustíveis. Hoje, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, fez uma apresentação sobre a atuação e perspectivas da estatal no setor.

No evento serão discutidos temas como as tendências para a indústria brasileira de etanol, desafios para a abertura do mercado global ao etanol, agricultura voltada à produção de biocombustíveis e perspectivas para o mercado de biodiesel. O Biofuels Houston Summit é organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Texas e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). Participam do evento executivos e autoridades do Brasil e dos Estados Unidos.

A Petrobras e os biocombustíveis

A Petrobras é uma empresa integrada de energia com atuação destacada no setor de biocombustíveis. Em julho deste ano, a companhia lançou a Petrobras Biocombustível, subsidiária responsável pelo desenvolvimento de projetos de produção e gestão de etanol e biodiesel. No segmento de etanol, a empresa criou um modelo de negócio que têm como política a busca de parcerias com empresas internacionais que possuam mercado para exportação, e produtores brasileiros de etanol que já atuem no setor. A meta é atingir em 2012 a produção e exportação anual de 4,75 bilhões de litros de etanol.

Em 2008, foram inauguradas na Região Nordeste do Brasil duas usinas para produção de biodiesel: uma em Candeias, no estado da Bahia (cuja primeira produção comercial foi entregue no dia três de outubro), e outra em Quixadá, no estado do Ceará. Uma terceira unidade entra em operação ainda este ano no município de Montes Claros, em Minas Gerais (Sudeste do Brasil). As três usinas, juntas, têm capacidade total de produção de 170 milhões de litros de biodiesel por ano. A meta é chegar em 2012 à liderança na produção nacional de biodiesel, com 938 milhões de litros de biodiesel produzidos ao ano.

A matéria-prima para estas usinas virá prioritariamente da agricultura familiar, gerando emprego e renda no campo, buscando sempre a sustentabilidade econômica, social e ambiental.  Atualmente, a Petrobras conta com uma rede de 55 mil agricultores, que estão produzindo parte das oleaginosas utilizadas nas usinas.