A Petrobras lidera um consórcio, com participação das portuguesas Galp e Partex, para pesquisa e exploração de petróleo em quatro blocos na bacia de Peniche. A participação do Estado deverá ficar assegurada com a assinatura, em maio, de um contrato que prevê o investimento de 400 milhõe
Diário de NotíciasA Petrobras lidera um consórcio, com participação das portuguesas Galp e Partex, para pesquisa e exploração de petróleo em quatro blocos na bacia de Peniche. A participação do Estado deverá ficar assegurada com a assinatura, em maio, de um contrato que prevê o investimento de 400 milhões de euros em oito anos de concessão.
Miguel Barreto, diretor-geral de Geologia e Energia, disse ao Diário de Notícias, de Lisboa, na época da assinatura do contrato com o consórcio, em fevereiro, que para cada bloco estão previstos dois furos obrigatórios, e o custo de cada um está em torno dos US$ 50 milhões (36,81 milhões de euros). A este valor acresce o investimento em estudos nos quatro primeiros anos, cerca de 26 milhões de euros.
O Estado terá direito a 7% da receita por barril produzido, se o projeto permitir uma futura exploração comercial. Ainda de acordo com o contrato, as companhias terão de pagar rendas de superfície sobre a área ocupada, uma taxa pela transferência de tecnologia e respectivos impostos municipais, além do IRC sobre os lucros.
Este consórcio é o que terá a seu cargo o maior número de blocos até agora concessionados para a pesquisa petrolífera em águas profundas na costa portuguesa, adianta o diário lisboeta. Esta é uma especialidade da Petrobras, parceira da Galp na prospecção no Brasil e líder mundial em taxas de sucesso de pesquisa em águas profundas. A Petrobras tem uma posição maioritária de 50% no consórcio e será a operadora. O restante capital será partilhado pela Galp com 30% e pela Partex com 20%.
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