PAC

Petrobras empregará mais recursos

Jornal do Commercio
23/01/2007 02:00
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A Petrobras é a empresa que teve o maior número de projetos incluídos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A estatal é responsável, sozinha ou em parcerias, por 183 projetos incluídos no planejamento lançado ontem pelo presidente Lula, em Brasília. Os investimentos previstos nesses projetos totalizam R$ 171,7 bilhões até 2010, voltados para desenvolvimento de programas de petróleo, gás e combustíveis renováveis.

De acordo com a estatal, as metas e programas do PAC estão alinhados aos interesses e objetivos traçados no Plano estratégico da empresa, como a garantia da auto-suficiência sustentada em petróleo, com produção mínima 20% acima do consumo nacional, relação reserva/produção mínima de 15 anos e aumento da produção de óleos leves. No campo do refino, a meta é a ampliação e modernização do parque da Petrobras, com o objetivo de se aumentar a participação de óleo nacional na carga processada, com a melhoria da qualidade dos derivados. Tanto o PAC quanto o Plano Estratégico da Petrobras prevêem a aceleração da produção e aumento da oferta de gás natural, e a intenção de que seja assegurada a liderança do Brasil em biocombustíveis.

O Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás) vai ampliar a produção na Região Sudeste dos atuais 15,8 milhões de metros cúbicos/dia para 40 milhões de metros cúbicos/dia m³/dia ao no final de 2008, e 55 milhões de metros cúbicos/dia no final de 2010. Os investimentos nesses projetos somam R$ 25 bilhões.

Junto a isso, está a construção de uma rede de gasodutos que interligarão o Nordeste ao Sudeste (Projeto Gasene), e permitirão que a produção em campos na Amazônia seja escoada para a Região Norte (Gasoduto Urucu-Manaus). Ao todo, serão destinados R$ 15 bilhões nesses empreendimentos, dos quais R$ 12,5 bilhões até 2010. Está prevista ainda a implementação de projetos de Gás Natural Liqüefeito (GNL), orçados em R$ 5 bilhões (R$ 2,9 bilhões até 2010).

O principal projeto da Petrobras receberá investimentos de R$ 21 bilhões, sendo R$ 8,2 bilhões até 2010. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro terá capacidade para processar 150 mil barris de petróleo pesado diariamente, além da produção de insumos petroquímicos. O início das operações está previsto para 2012.

Ainda no campo de refino, será erguida em Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, ou Refinaria do Nordeste, mediante investimentos totais de R$ 10 bilhões, dos quais R$ 5,6 bilhões até 2010. O projeto, desenvolvido em parceria com a estatal venezuelana PDVSA, vai processar 200 mil barris/dia, e entra em operação em 2012.

Em Exploração e Produção (E&P), serão R$ 81 bilhões em investimentos, até 2010, para o desenvolvimento de projetos como o da P-53 (180 mil barris/dia em 2008), P-51 (180 mil barris/dia em 2008), P-52 (180 mil barris/dia este ano) e P-54 (180 mil barris/dia até meados de 2008), entre outros. Na atividade exploratória, serão destinados R$ 15,5 bilhões até 2010. Somados os investimentos de outras companhias, as atividades exploratórias incluídas no PAC totalizarão R$ 23,5 bilhões.

No campo dos biocombustíveis, os recursos serão voltados para a expansão da produção de biodiesel, da produção de exportação de álcool e do desenvolvimento do H-Bio, diesel desenvolvido pela própria Petrobras.

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