Internacional

Petrobrás assinará acordo com petrolífera portuguesa

Agência Lusa
07/08/2006 03:00
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A petrolífera estatal portuguesa Galp deverá assinar um acordo com a Petrobras durante a visita do primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, ao Brasil - a partir da próxima terça-feira. A informação é do gabinete do premiê, que, no entanto, não quis dar mais detalhes sobre o assunto.

Além da Galp, a OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) também deve fazer um acordo com a Embraer - que, em consórcio com a EADS, é o maior acionista da empresa portuguesa, com quase 65% de seu capital.

Galp e Petrobras já são atualmente parceiras em atividades de exploração de petróleo. Segundo o jornal português Diário Econômico, na semana passada, a companhia brasileira tinha planos de também participar no projeto de expansão da refinaria da Galp em Sines (no sul de Portugal).

Contatada pela Agência Lusa, fonte oficial da Galp não quis dar declarações. A OGMA informou que seu presidente-executivo, o brasileiro Antônio Monteiro, será enviado ao Brasil apenas para “acompanhar” o primeiro-ministro.

A Galp e a OGMA terão lugar de destaque na comitiva de empresas que Sócrates traz ao Brasil.

Outros acordos

Do grupo de empresários que acompanhará Sócrates no Brasil, apenas o hoteleiro Vila Galé confirmou que leva projetos concretos na bagagem. A empresa pretende escolher um parceiro brasileiro na área de saúde para aumentar a oferta de seus spas à medicina preventiva e estética e desbloquear o início da construção de seu quinto hotel no Brasil, que há mais de quatro meses aguarda autorização de construção pelas entidades locais.

O grupo Pestana, que tem nove unidades no Brasil, afirma que a visita servirá para "contatos com entidades públicas, oficiais e privadas, incluindo empresários do setor". Segundo o presidente da sub-holding do grupo no Brasil, Luigi Valle, "novos projetos no Brasil poderão vir a ser divulgados futuramente".

A EDP (Energias de Portugal), que completa este ano o seu décimo aniversário no Brasil, assume o objetivo de reforçar as suas atividades neste mercado - que representa, atualmente, cerca de 17% do faturamento do grupo.

Por fim, o maior banco de Portugal, a Caixa Geral de Depósitos, afirmou que aguarda autorização do Banco Central do Brasil para aumentar suas atividades no país.

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