Rio de Janeiro e Ceará

Petrobras aprova afretamento de navios para regaseificação de gás natural

A diretoria da Petrobras aprovou na sexta-feira, 20 de abril, a contratação da empresa Golar LNG Ltd para o afretamento de embarcações para os terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, e de Pecém, no Ceará. São duas Unidades Flutuantes de Regaseifi

Petrobras
24/04/2007 03:00
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Amanhã, 25 de abril, o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, assinará com a Golar a Carta Compromisso com os termos e condições do contrato de afretamento. A assinatura será em Barcelona, durante a 15ª Conferência Internacional de Gás Natural Liquefeito (LNG 15), o maior encontro sobre o tema no mundo.
 
O projeto marca a inserção do Brasil e a entrada da companhia no mercado de GNL, e atende aos objetivos estratégicos da empresa: aumentar a flexibilidade do mercado brasileiro de gás natural para atendimento às necessidades de geração termelétrica, diversificar as fontes de suprimento do insumo e antecipar o desenvolvimento deste mercado.
 
As embarcações serão atracadas em um píer do tipo ilha (Baía de Guanabara) e em um píer existente (Pecém).  Ambas serão instaladas em águas abrigadas, próximo à rede de transporte e aos mercados consumidores. Um duto ligará o píer ao continente, onde o transporte do gás natural estará integrado ao sistema de gasodutos da companhia, e serão abastecidas por navios supridores.
 
Essencialmente voltado para a demanda flexível das termelétricas, o Terminal de Regaseificação de GNL da Baía de Guanabara ficará próximo a três grandes usinas (Barbosa Lima Sobrinho, Leonel Brizola e Mário Lago). Já o Terminal de Pecém, além do suprimento a usinas termelétricas (TermoFortaleza, TermoCeará e Jesus Soares Pereira), também atenderá parte do setor industrial da região Nordeste.
 
Mercado de gás natural no Brasil: demanda firme e flexível  
O setor de gás natural no Brasil vem crescendo a taxas elevadas e hoje responde por 9,3% da matriz energética brasileira. A Petrobras acredita neste crescimento e estima que o combustível chegará a 11% da matriz em 2011. O mercado brasileiro apresenta grande potencial de expansão. Compõe-se de uma demanda flexível, associada à geração de energia elétrica, e uma demanda firme, representada pelos setores industrial, comercial, veicular e pelo consumo residencial.
 
Cerca de 80% da capacidade instalada para geração de energia elétrica no Brasil é baseada no sistema hídrico (cerca de 73 mil MW), de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para sustentar o crescimento da economia nacional, a geração hidrelétrica é complementada pela geração termelétrica, cuja capacidade instalada hoje representa cerca de 20% da matriz (aproximadamente  20,4 mil MW), com utilização de diversos tipos de combustíveis como nuclear, carvão e gás natural.
 
O Projeto GNL constitui a melhor solução técnica e econômica encontrada pela Petrobras para viabilizar o suprimento flexível de gás tanto no curto quanto no longo prazo, disponibilizando gás natural nas regiões Sudeste e Nordeste do país e garantindo a confiabilidade das Usinas Termelétricas. O Projeto GNL permite modular a compra do insumo de acordo com a evolução da demanda, já que a tendência de maior uso em termelétricas na estação seca brasileira (maio a outubro) é concomitante aos períodos de menor procura do GNL no mercado internacional.

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