A companhia adquiriu 50% de participação no contrato de partilha de produção no Bloco L, em águas profundas da bacia do Rio Muni. A Chevron é a operadora, mas a Petrobras tem opção de se torner operadora em caso de descoberta comercial.
RedaçãoA Petrobras comunica que o Governo da Guiné Equatorial,na África Ocidental, aprovou recentemente a aquisição, por parte da Companhia, de 50% de participação no contrato de partilha de produção no Bloco L.
Localizado na porção de águas profundas da Bacia do Rio Muni,em profundidades variando entre 500 a 2.200 metros, o Bloco possui uma área de 4.250 km².
Os 50% de participação no contrato de partilha de produção do Bloco L foram adquiridos junto aos seus atuais participantes cujas novas cotas ficaram distribuídas da seguinte forma: Chevron Equatorial Guinea Limited (22,5%); Amerada Hess Equatorial Guinea Resources Inc. (12,5%); Energy Africa Equatorial Guinea Limited (10%); e Sasol Petroleum International (PTY) Limited (5%). A Chevron continuará como operadora do Bloco, e a Petrobras tem a opção de se tornar operadora em caso de descoberta comercial.
O Bloco L está localizado próximo ao Bloco G, operado pela Amerada Hess, onde foram descobertos oito campos de petróleo,incluindo o Campo de Ceiba, que já está em produção.
O Bloco L tem excelente potencial para aumentar as reservas internacionais da Petrobras. A perfuração do primeiro poço exploratório está programada para 2006. Em caso de descoberta, a produção deverá ocorrer no início da próxima década, o que contribuirá para o alcance da meta de produção da Petrobras no exterior.
A execução desse contrato está em conformidade com o Plano Estratégico da Petrobras, que inclui a pesquisa de oportunidades em águas profundas e ultraprofundas no Oeste da África.
A Petrobras hoje tem negócios em 16 países de três continentes, abrangendo atividades em toda a cadeia de operações das indústrias do petróleo, gás e energia. Com mais esta aquisição a Petrobras aumenta sua presença em atividades de exploração em cinco países africanos (somando-se a Angola, Nigéria, Tanzânia e Líbia). O acordo representa mais uma oportunidade de aplicação da tecnologia Petrobras desenvolvida para operação em águas profundas.
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