Combustíveis

Petrobras admite alta de preços

Jornal do Brasil
09/08/2005 03:00
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Apesar da escalada dos preços do petróleo, a Petrobras trabalha com a hipótese de recuo das cotações ao longo do segundo semestre. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, admite, no entanto, que, se os valores da commodity não baixarem, a Petrobras será obrigada a ``fazer algum ajuste``.
- Se você estabilizar os preços nestes níveis, haveremos de fazer algum ajuste. Mas ninguém garante isso - disse.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), existe uma defasagem de 30% no preço dos combustíveis em relação à média do mercado internacional. É devido à defasagem que as refinarias Ipiranga e Manguinhos acumulam prejuízos - diante dos prejuízos, a unidade da refinaria carioca fechou as portas na semana passada.
A Petrobras poderá exportar a produção de Manguinhos como alternativa para salvar 500 empregos.
- Manguinhos tem uma produção pequena, por isso não possui escala para exportar de forma direta - disse Gabrielli.
O diretor do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), Roberto Odilon Horta, acredita que a situação da refinaria é contornável.
- Se houver vontade política acreditamos que é possível voltar - reforçou.

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