América Latina

PDVSA invertirá US$ 265 milhões na refinaria de Kingston

BNamericas
18/08/2006 03:00
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A petroleira estatal venezuelana, PDVSA, planeja investir US$ 265 milhões para modernizar a refinaria de Kingston, Jamaica, a fim de processar petróleo extra pesado e incrementar a capacidade.

Todas essas obras estão gerando um sistema de refino, distribuição e armazenamento na região do Caribe, informou o presidente da PDVSA e o ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, durante uma coletiva concedida na sede da empresa.
 
A PDVSA tem uma participação de 49% na refinaria de Kingston e a refinaria jamaicana Petrojam é proprietária do percentual restante. A PDVSA assinou um acordo referente às obras da refinaria com a petroleira jamaicana PCJ e a Petrojam em 2005.
 
A melhorias de Kingston, que atualmente produz 35 mil barris diários, deverão ser finalizadas até 2008.

Refinaria cubana

Além do investimento em Kingston, a refinaria Cienfuegos em Cuba deverá ter sua etapa inicial de operações lançada no curto prazo, destacou Ramírez. De acordo com um cronograma da PDVSA publicado previamente, Cienfuegos poderia iniciar operações até o terceiro trimestre de 2007.

A PDVSA e a petroleira cubana Cupet assinaram um acordo de risco compartilhado em abril deste ano para reativar a refinaria Cienfuegos que poderia produzir entre 65 mil e 76 mil barris por dia.

A companhia canadense SNC-Lavalin participa dos projetos cubano e jamaicano.


Petricaribe 

As duas refinarias são essenciais para o êxito da iniciativa de cooperação energética Petrocaribe, que a Venezuela promove na região.

A PDV Caribe, filial da PDVSA que administra os abastecimentos da Petrocaribe, também planeja criar um ponto de coleta e armazenamento em Cuba para distribuir combustíveis líquidos a outros países membros da iniciativa.

Outros membros de Petrocaribe incluem a Antigua e Barbuda, Bahamas, Belize, Guiana, Granada, Dominica, República Dominicana, São Vicente e as Granadinas, Santa Luzia, San Cristóvão e Neve e Suriname.

No âmbito da iniciativa, os países membros podem financiar até 60% de sua fatura de combustíveis em um prazo de 90 dias e saldar os 40% restantes em 23 anos, com um período de carência de dois anos e juros anuais de 1%.

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