O Globo
A partir desta sexta-feira, o sistema elétrico brasileiro voltará a gerar mais energia de termelétricas - mais poluente e com custo mais alto, que é repassado para as contas de luz dos consumidores. O presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse ao GLOBO que a geração térmica vai ser quase triplicada, dos atuais 700 megawatts (MW) médios para 2 mil MW a partir de amanhã, como mostra matéria de Ramona Ordoñez, publicada na edição desta sexta-feira, no GLOBO.
Atualmente, o país consome em torno de 55 mil MW médios. A necessidade é avaliada diariamente pelo ONS, órgão controlado por empresas estatais e privadas que coordena a geração de energia do país. O uso das térmicas estava concentrado no Nordeste, mas agora servirá também para as Regiões Sudeste e Sul do país.
O executivo explicou que o aumento da geração de energia térmica é necessário para preservar o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas até novembro, quando termina o chamado período seco. Nos meses de seca, as chuvas são menos intensas nas nascentes dos rios e, com isso, o volume de água é menor, obrigando ao maior uso de água armazenada para girar as turbinas das usinas. No país, há térmicas movidas a gás, a carvão e a óleo combustível.
- Agora a geração térmica é necessária por segurança energética - explicou
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