Economia

Otimismo do empresário registra em maio a maior queda em dez meses

O empresário industrial continua ainda confiante nos rumos da economia e da sua empresa, mas seu otimismo registrou em maio a maior queda dos últimos dez meses, atingindo 57,5 pontos, um recuo de 2,2 pontos sobre abril. A informação é do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), d

Redação
19/05/2011 17:46
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O empresário industrial continua ainda confiante nos rumos da economia e da sua empresa, mas seu otimismo registrou em maio a maior queda dos últimos dez meses, atingindo 57,5 pontos, um recuo de 2,2 pontos sobre abril. A informação é do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta quinta-feira (19), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ICEI varia de zero a cem. Valores acima de 50 indicam empresários confiantes.


O ICEI de maio caiu 8,8 pontos em relação a maio de 2010 e ficou abaixo da média histórica, de 59,7 pontos. Diz a pesquisa que “a queda na confiança sinaliza potencial redução nos investimento da indústria nos próximos meses”. Segundo o economista da CNI Marcelo de Ávila, o índice de maio revela que a confiança do empresariado está se reduzindo desde fevereiro de 2010.


A queda do otimismo em maio, de acordo com a pesquisa da CNI, foi puxada sobretudo pela percepção dos industriais de que as condições da economia brasileira em relação aos últimos seis meses – um dos componentes do ICEI – pioraram. Este componente ficou em 44,9 pontos em maio, bem abaixo da linha divisória dos 50 pontos, demonstrando significativa falta de confiança.


O componente sobre as condições da empresa em comparação aos seis meses anteriores assinalou 50,3 pontos, praticamente na linha divisória dos 50 pontos, revelando que “a situação da própria empresa parou de melhorar”, atesta o levantamento.


As expectativas do empresariado da indústria sobre a economia e a sua empresa para os próximos seis meses, contudo, permanecem elevadamente otimistas, com 62,1 pontos em maio, embora abaixo do mesmo componente em abril, quando atingira 64,3 pontos.


Entre os três segmentos da indústria pesquisados pelo ICEI, a extrativa foi o único que assinalou aumento, com 63,8 pontos em maio, , 0,7 ponto mais comparativamente a abril.  O ICEI da indústria de transformação caiu 1,9 ponto – de 58,1 para 56,2 -, enquanto a construção civil registrou a maior queda do ICEI, de 2,7 pontos, entre abril e maio.


A pesquisa foi realizada entre 29 de abril e 17 de maio, com 1.819 empresas, das quais 998 pequenas, 566 médias e 255 de grande porte.
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