Oferta Mundial de Petróleo

Opep volta a cortar oferta; Angola entra para o cartel

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), responsável por 40% da oferta mundial de petróleo, aprovou um corte de 1,9% em sua produção e aceitou Angola como seu primeiro novo país-membro do último período de 31 anos, a fim de assegurar um maior controle sobre o abasteciment

Gazeta Mercantil
15/12/2006 02:00
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), responsável por 40% da oferta mundial de petróleo, aprovou um corte de 1,9% em sua produção e aceitou Angola como seu primeiro novo país-membro do último período de 31 anos, a fim de assegurar um maior controle sobre o abastecimento mundial de petróleo.

A produção do grupo será reduzida em 500 mil barris ao dia a partir de 1º de fevereiro, disse ontem o presidente da Opep, Edmund Daukoru, em Abuja, na Nigéria. O corte vem se somar à redução de 1,2 milhão de barris/dia aprovada pela Opep em sua última reunião, realizada em Doha, no Catar, no último dia 20 de outubro.

O recuo de 20% dos preços do petróleo, a partir do recorde de US$ 78,40 o barril registrado em julho em Nova York, fez com que o grupo, que agrega 11 países-membros, reduzisse a oferta do produto.
A incorporação de Angola, país produtor de petróleo de crescimento mais acelerado da África, vai submeter um adicional de 1,4 milhão de barris/dia ao controle da Opep. "A Opep está mandando o recado de que está tentando controlar o abastecimento e manter um piso para o preço", disse Mike Wittner, diretor de pesquisa do mercado energético da Calyon em Londres, divisão do Crédit Agricole SA. "Trata-se de uma solução de compromisso entre os países que queriam uma redução e os outros que defendiam a manutenção"`` dos volumes de produção.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo foi fundada por Venezuela, Arábia Saudita, Irã, Iraque e Kuwait, em reunião realizada em Bagdá entre 10 e 14 de setembro de 1960, com o objetivo de "coordenar e unificar as políticas petrolíferas" para garantir preços "justos e estáveis".

Fonte: Gazeta Mercantil

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