Redução

Opep hesita em adotar novo corte

Reunida desde ontem em Abuja, capital da Nigéria, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) parece hesitar em reduzir novamente sua produção pela segunda vez em dois meses, com os preços do petróleo acima dos 60 dólares o barril e uma economia mundial ainda sem r

Jornal do Commercio
14/12/2006 02:00
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Reunida desde ontem em Abuja, capital da Nigéria, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) parece hesitar em reduzir novamente sua produção pela segunda vez em dois meses, com os preços do petróleo acima dos 60 dólares o barril e uma economia mundial ainda sem rumo certo.

Os ministros começaram a chegar à cidade nigeriana para a reunião e defenderam pontos de vistas contraditórios sobre a necessidade de diminuir agora a produção de óleo cru da Opep, atualmente estimada em 28,9 milhões de barris por dia (mbd).

Irã, Argélia e Venezuela defenderam abertamente o corte na produção, mas a Líbia se opõe, argumentando que a situação atual é satisfatória. O presidente da Opep (e ministro do Petróleo da Arábia Saudita), Ali al-Nouaïmi, limitou-se a declarar que o cartel "tomou uma boa decisão em Doha", quando reduziu sua produção em 1,2 milhão de barris por dia, contribuindo assim para a estabilidade do mercado. "Nós temos provavelmente ainda um pouco de trabalho a fazer para tornar o mercado mais estável", acrescentou.

Estes propósitos podem ser interpretados como um apoio a uma proposta de baixa da produção ou a um maior respeito às metas fixadas em Doha, disse um analista presente à capital nigeriana.

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