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OGX tem prejuízo de R$ 199,5 milhões no terceiro trimestre

A OGX, braço de petróleo e gás do grupo EBX, do empresário Eike Batista, encerrou o terceiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 199,5 milhões, maior do que o prejuízo de R$ 60,6 milhões reportados no mesmo período do ano passado.

Redação
11/11/2010 13:33
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A OGX, braço de petróleo e gás do grupo EBX, do empresário Eike Batista, encerrou o terceiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 199,5 milhões, maior do que o prejuízo de R$ 60,6 milhões reportados no mesmo período do ano passado.


O desempenho foi influenciado, principalmente, por um resultado financeiro negativo de R$ 62,9 milhões, acrescido de aproximadamente R$ 2,8 milhões de participação de minoritários, reduzido de despesas de exploração de R$ 15,5 milhões. Além disso, pesam despesas gerais e administrativas da ordem de R$ 117,4 milhões.


A companhia encerrou o terceiro trimestre com R$ 5,5 bilhões em caixa, valor que, de acordo com o diretor financeiro da OGX, Marcelo Torres, suportará todo o período exploratório e ainda o desenvolvimento da produção inicial, prevista para começar em meados de 2011. No balanço, o executivo destaca a geração de receita de aplicações financeiras de R$155 milhões no trimestre, com rentabilidade de aproximadamente 105% do CDI.


“A intensificação da nossa campanha exploratória, que resultou em diversas descobertas, implicou no aumento de nossos gastos capitalizáveis, conforme esperado. No entanto, através de uma eficiente gestão do caixa, geramos uma receita de aplicações financeiras de R$155 milhões no trimestre, com rentabilidade de aproximadamente 105% do CDI. Desta maneira, encerramos o período com R$5,5 bilhões em caixa, equivalente a US$3,3 bilhões, ou seja, uma sólida posição financeira que suportará todo nosso período exploratório e ainda o desenvolvimento da produção inicial”, comentou em nota, Marcelo Torres.


Em setembro, a campanha de perfuração da companhia completou um ano. Até o momento, foram anunciadas descobertas em 20 poços e quatro estão em estágio inicial de perfuração. A previsão do número de poços a ser perfurados até 2013 foi alterada de 79 para 87, após novas descobertas na Bacia do Parnaíba.


A OGX detém participação em blocos exploratórios nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba, além de direitos de exploração na Colômbia.


A empresa informou que negocia, no momento, a venda de participações minoritárias em seus blocos na bacia de Campos, em negócio que, segundo executivos da companhia, poderá alcançar aproximadamente 7 bilhões de dólares. Os recursos desta venda seriam direcionados para o programa exploratório da OGX.
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