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OGX divulga resultados do terceiro trimestre

A empresa de óleo e gás do Grupo EBX fechou o terceiro trimestre com investimentos de R$ 2,2 bilhões em exploração e produção (E&P) no Brasil em 2011. Somando os valores de 2007 a 2010, o volume de investimentos totaliza cerca de R$ 6,8 bilhões. Atualmente, a companhia possui nove sondas de

Redação
11/11/2011 11:47
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A OGX, empresa de óleo e gás do Grupo EBX, fechou o terceiro trimestre com investimentos de R$ 2,2 bilhões em exploração e produção (E&P) no Brasil em 2011. Somando os valores de 2007 a 2010, o volume de investimentos totaliza cerca de R$ 6,8 bilhões, o que torna a OGX a empresa de óleo e gás privada que mais investe no Brasil. Atualmente, a companhia possui nove sondas de perfuração contratadas e mais de 6.000 funcionários envolvidos em suas atividades, dos quais 305 próprios.

A companhia encerrou o terceiro trimestre com sólida posição de caixa de R$ 6,7 bilhões (US$ 3,6 bilhões), o suficiente para suportar os compromissos exploratórios e o desenvolvimento da produção inicial.

O período foi marcado pela intensa execução nas operações da companhia, com importantes avanços rumo ao primeiro óleo, início do desenvolvimento na bacia do Parnaíba e resultados representativos nos testes da bacia de Santos. Ainda no âmbito exploratório, foram confirmadas as extensões e características de acumulações descobertas. “Rumo ao início de uma robusta geração de caixa, assinamos contrato de comercialização de nossa primeira carga com a Shell, atestando a qualidade do óleo de Waimea”, destaca Paulo Mendonça, diretor geral e de Exploração da OGX.

Neste trimestre, a companhia continuou focada na campanha exploratória na bacia de Campos, onde perfurou 9 poços de delimitação e 1 poço pioneiro. Foi iniciada a fase de testes de formação na bacia de Santos, onde foram obtidos resultados bastante positivos, com a confirmação da presença de gás e condensado. Na bacia do Parnaíba, a OGX Maranhão iniciou a perfuração do primeiro poço produtor e concluiu a perfuração de um importante poço pioneiro.

Outro destaque importante foi o início da perfuração, em novembro, do primeiro poço exploratório na bacia do Espírito Santo. A entrada da OGX na bacia do Espírito Santo, uma bacia de fronteira com diversos campos de petróleo já descobertos e um sistema petrolífero ativo, amplia a área de atuação exploratória. Em conjunto com a Perenco, operadora e parceira nesta bacia, já foram identificados dois prospectos a serem perfurados, Moriche e Guarapari. Foi iniciada a perfuração do primeiro poço exploratório em águas profundas (1.100 metros de lâmina d’água), no prospecto Moriche, pela sonda Ocean Star.

Tendo em vista o início da produção, a OGX recebeu a licença de instalação (LI), referente ao Teste de Longa Duração (TLD) e desenvolvimento da produção de Waimea, concedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com isso, iniciou-se a instalação do sistema de ancoragem do FPSO OSX-1 e dos equipamentos submarinos para interligação do primeiro poço produtor (OGX-26HP). Todos os equipamentos necessários para o TLD de Waimea já foram entregues, inclusive o FPSO OSX-1, que chegou ao Brasil no início de outubro.

“Com as licenças obtidas e equipamentos em mãos, iniciamos a instalação dos sistemas de produção e seguimos nossa execução para entregarmos o primeiro óleo da OGX em tempo recorde. O TLD de Waimea reúne o esforço de um trabalho em equipe à agilidade nas tomadas de decisão da OGX”, comentou Reinaldo Belotti, Diretor de Produção da OGX.

A OGX tem em vista importantes eventos esperados para os próximos meses, sendo eles: (i) início da produção; (ii) continuação da campanha de delimitação, principalmente na Bacia de Campos e Santos; (iii) campanha exploratória na bacia do Espírito Santo; (iv) continuação da campanha exploratória de delimitação na bacia do Parnaíba; (v) resultados de testes de formação de poços horizontais que já serão preparados para serem poços produtores e; (vi) contratação de sísmica para nossos blocos localizados na bacia do Vale Inferior Madalena, na Colômbia.


Resultado financeiro

A OGX registrou prejuízo de R$ 26 milhões no terceiro trimestre de 2011, comparado com R$ 202,3 milhões no mesmo período do ano anterior. Esse valor decorre do impacto positivo do resultado financeiro líquido de R$ 138,8 milhões compensado pelas despesas administrativas de R$ 78,9 milhões, pelas despesas com exploração de R$ 50,2 milhões, pelos impostos e contribuição social de R$ 35,8 milhões e pela participação dos minoritários de R$ 8,5 milhões.
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