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OGX anuncia novo plano de negócios para as descobertas de Campos e Parnaíba

A OGX, empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, anuncia os detalhes do plano de negócios da empresa para as descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba. A empresa estima que as atuais descobertas nas Bacias de Campos e do Parna

Redação
07/06/2011 12:43
OGX anuncia novo plano de negócios para as descobertas de Campos e Parnaíba Visualizações: 50
A OGX, empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, anuncia os detalhes do plano de negócios da empresa para as descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba.


"Seguindo o sucesso de nossas descobertas e da campanha de delimitação nas bacias de Campos e do Parnaíba, anunciamos nosso plano de negócios para o desenvolvimento e produção do portfólio de recursos da OGX. A liquidez pro-forma de aproximadamente US$ 5,1 bilhões em caixa que dispomos, nos permitirá atingir um fluxo de caixa positivo em 2014 e assegurar uma produção estimada de 730.000 boepd até o final de 2015", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral e de Exploração da OGX. "Nós permanecemos confiantes em nossa capacidade de continuar a executar nosso plano de exploração e produção nos próximos anos, ao mesmo tempo em que continuamos gerenciando com eficiência nossos custos", adicionou Mendonça.


A fim de financiar as atividades de exploração e produção, a Companhia captou aproximadamente US$ 8,0 bilhões, incluindo US$ 1,3 bilhão através de uma colocação privada de ações em 2007, posteriormente um adicional de US$ 4,1 bilhões provenientes do IPO realizado em 2008, e mais US$ 2,563 bilhões mediante a colocação de títulos de dívida no exterior  anunciada em 26 de maio de 2011.


Desde o IPO, a OGX alcançou importantes avanços no seu plano de negócios, incluindo:


- Aumento significativo em seu portfólio de recursos potenciais de 4,8 para 10,8 bilhões de boe;
- Perfuração de 52 poços nos últimos 20 meses com uma taxa de sucesso superior a 90% no total;
- Aumento do número de concessões de 21 para 34, das quais 29 estão localizadas no Brasil e cinco na Colômbia;
-Expansão da área da Companhia de cerca de 7.000 km2 para 41.000 km2;
- Aumento do número de funcionários para mais de 250, com uma equipe total hoje de mais de 6.100 profissionais envolvidos em suas atividades.


Como resultado da disciplina financeira da Companhia, a OGX manteve forte liquidez durante suas atividades exploratórias com caixa de US$ 2,5 bilhões (posição em 31 de março de 2011). A OGX acredita que esse nível de liquidez, somados aos US$ 2,563 bilhões provenientes da emissão de títulos e o fluxo de caixa operacional da produção, irá permitir que a Companhia financie integralmente o desenvolvimento da produção das descobertas já realizadas e consiga atingir um fluxo de caixa positivo estabilizado em 2014.


A bem-sucedida campanha exploratória da OGX tem sido seguida por uma campanha de delimitação intensa, a fim de obter mais informações sobre as acumulações descobertas e otimizar a execução dos planos de desenvolvimento, que foram baseados em um volume de 4,2 bilhões de boe descobertos já nas Bacias de Campos e Parnaíba. Desde o início de 2011, a OGX passou a focar na delimitação das acumulações encontradas através da perfuração prioritariamente de poços nas áreas de recursos contingentes e de delineação, visando à conversão de recursos contingentes 3C em 2C e 1C, e futuramente em reservas.


Na bacia de Campos, a produção começará no primeiro projeto (complexo de Waimea) em outubro de 2011, com uma produção antecipada de até 20 mil barris por dia (bpd) através do poço OGX-26. A produção do segundo projeto (complexo de Waikiki) está prevista para começar no quarto trimestre de 2013. Em 2013, a Companhia espera ter três Floating Production Storage Offloading "FPSOs" (OSX-1, OSX-2 e OSX-3) e duas Wellhead Platforms "WHPs" (WHP-1 e WHP-2) preparados, com um total de 10 poços horizontais produtores em atividade, nesses dois projetos.


A Companhia irá adotar as melhores práticas de produção da indústria de óleo e gás, a fim de evitar danos aos reservatórios. A OGX espera atingir 150 mil bpd de produção na Bacia de Campos em 2013, nesses dois complexos de produção, proveniente de 10 poços horizontais que produzirão uma média de 15.000 bpd cada.


Além dos três FPSOs, a OSX adquiriu dois petroleiros VLCC, que serão convertidos em dois FPSOs (OSX-4 e OSX-5). Esses equipamentos deverão ser afretados para a OGX, com entrega prevista para 2014. Os dois FPSOs deverão ter cerca de 1,3 milhão de barris de capacidade de armazenamento e cerca de 100.000 bpd de capacidade instalada de processamento de óleo.


O início da produção de gás na Bacia do Parnaíba está previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto da OGX abrange duas acumulações no bloco PN-T-68, no qual detém 46,7% de participação, e deve atingir uma produção bruta de 5,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (aproximadamente 200 milhões de pés cúbico/dia), ou cerca de 36 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) em 2013 (aproximadamente 15.000 boepd líquido para a participação da OGX).


A empresa estima que as atuais descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba irão garantir um nível de produção acima de 730.000 boepd. Considerando o portfólio de recursos potenciais totais da OGX de 10,8 bilhões de boe, a Companhia acredita que novos projetos potenciais lhe permitirão atingir um patamar de produção de aproximadamente 1,4 milhão de boepd de 2019 em diante. Em 2019, estima-se que a Companhia deva utilizar um total de 19 FPSOs, 24 WHPs e 5 TLWPs e equipamentos de produção marítimos para atingir os níveis de produção representados no gráfico abaixo.
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