Relações internacionais

O Brasil quer aumentar cooperação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, a presidência brasileira pretende reforçar a atuação do grupo nas áreas de saúde, educação e assistência técnica para produção.


01/11/2016 18:01
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A presidência brasileira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) no biênio 2016-2018 terá um outro objetivo além de priorizar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, o Brasil vai assumir um compromisso especial com a intensificação da cooperação técnica entre os países membros.

Durante a cerimônia de encerramento da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP nesta terça-feira (1°), o chanceler brasileiro afirmou que o objetivo é que a cooperação dentro da comunidade nas áreas de saúde, educação e assistência técnica para produção, entre outros setores, seja multiplicada nos próximos dois anos.

“Queremos reforçar a atuação da CPLP tanto no campo cultural como em sua vertente econômica e empresarial. Devemos aliar o passado que compartilhamos nossa herança comum aos interesses concretos que nos movem em benefício do desenvolvimento dos nossos países”, afirmou.

Serra, ao destacar o avanço da CPLP durante a presidência do Timor-Leste, assegurou que o “espírito” de tornar o grupo mais eficiente estará presente na presidência brasileira. O chanceler disse que o Brasil contará com a contribuição de todos os membros para tornar a comunidade um ator cada vez mais importante no fortalecimento dos laços de diálogo e de cooperação entre os países.

Atuação internacional

Já com 20 anos de atuação, CPLP constitui-se hoje mais que um instrumento de valorização da história e da cultura dos países de língua portuguesa, disse o ministro do MRE. E destacou a responsabilidade da comunidade em atuar conjuntamente no cenário internacional na defesa de valores e objetivos comuns. Serra elencou o Estado de Direito, os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e o combate à retórica protecionista como alvos comuns a serem alcançados.

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