Energia

Não há como garantir ausência de falhas no sistema elétrico, diz Lobão

Para ele, sistema de energia do país é confiável.

Agência Brasil
05/10/2012 12:47
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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem (4) que, apesar de o sistema de energia do país ser confiável, não existe garantia de que não vai haver novamente falta de energia, como aconteceu na quarta (3) em diversos estados. Segundo ele, a manutenção de todos os equipamentos do sistema elétrico é feita normalmente.
“O nosso sistema é bom, firme e forte. Mas como todo o sistema do mundo está sujeito a incidentes dessa natureza. Desejamos que não haja esse tipo de acidente, mas não podemos dar uma garantia absoluta de que nunca mais vai acontecer”, disse, depois da reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).  
A falta de energia ocasionou a queda de 3,8 mil megawatts e atingiu partes de todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de partes do Acre e de Rondônia. O problema começou em Furnas, no Paraná, com uma sobrevoltagem em equipamento de um dos transformadores de aterramento, que acabou pegando fogo. "Na sequência, o fogo e a fumaça se propagaram para a subestação e provocaram o desligamento dos demais transformadores", explicou o presidente de Furnas, Flávio Decat.  
Com o desequilíbrio entre a geração e o consumo de energia, o sistema está programado para aliviar a carga automaticamente e interromper o fornecimento para alguns locais determinados previamente. "O sistema interrompe cargas consideradas pelas distribuidoras menos essenciais, para evitar o desligamento de cargas essenciais. Ramais em que existem hospitais ou linhas de metrô, por exemplo, são preservados”, explicou o diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.
Segundo o ministro Lobão, não há relação entre a queda de energia registrada ontem e a que ocorreu no dia 22 de setembro, que atingiu as regiões Norte e Nordeste. Segundo ele, apesar de os dois problemas terem começado a partir de falhas em transformadores, a proximidade das duas ocorrências foi uma “mera coincidência”. “São episódios que lamentavelmente acontecem, mas não comprometem a segurança geral do sistema elétrico brasileiro”.  
As causas do corte de energia serão avaliadas novamente amanhã (5), em uma reunião na sede do ONS, no Rio de Janeiro. Também vai ser determinada a elaboração do Relatório de Análise de Perturbação (RAP), que deve ser concluída em dez dias e poderá apontar os responsáveis pelo problema e possíveis multas. Na reunião de hoje, Lobão determinou a formação de um grupo de trabalho que vai fazer uma avaliação geral do sistema de geração e transmissão de energia do país.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem (4) que, apesar de o sistema de energia do país ser confiável, não existe garantia de que não vai haver novamente falta de energia, como aconteceu na quarta (3) em diversos estados. Segundo ele, a manutenção de todos os equipamentos do sistema elétrico é feita normalmente.


“O nosso sistema é bom, firme e forte. Mas como todo o sistema do mundo está sujeito a incidentes dessa natureza. Desejamos que não haja esse tipo de acidente, mas não podemos dar uma garantia absoluta de que nunca mais vai acontecer”, disse, depois da reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).  


A falta de energia ocasionou a queda de 3,8 mil megawatts e atingiu partes de todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de partes do Acre e de Rondônia. O problema começou em Furnas, no Paraná, com uma sobrevoltagem em equipamento de um dos transformadores de aterramento, que acabou pegando fogo. "Na sequência, o fogo e a fumaça se propagaram para a subestação e provocaram o desligamento dos demais transformadores", explicou o presidente de Furnas, Flávio Decat.  


Com o desequilíbrio entre a geração e o consumo de energia, o sistema está programado para aliviar a carga automaticamente e interromper o fornecimento para alguns locais determinados previamente. "O sistema interrompe cargas consideradas pelas distribuidoras menos essenciais, para evitar o desligamento de cargas essenciais. Ramais em que existem hospitais ou linhas de metrô, por exemplo, são preservados”, explicou o diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.


Segundo o ministro Lobão, não há relação entre a queda de energia registrada ontem e a que ocorreu no dia 22 de setembro, que atingiu as regiões Norte e Nordeste. Segundo ele, apesar de os dois problemas terem começado a partir de falhas em transformadores, a proximidade das duas ocorrências foi uma “mera coincidência”. “São episódios que lamentavelmente acontecem, mas não comprometem a segurança geral do sistema elétrico brasileiro”.  


As causas do corte de energia serão avaliadas novamente amanhã (5), em uma reunião na sede do ONS, no Rio de Janeiro. Também vai ser determinada a elaboração do Relatório de Análise de Perturbação (RAP), que deve ser concluída em dez dias e poderá apontar os responsáveis pelo problema e possíveis multas. Na reunião de hoje, Lobão determinou a formação de um grupo de trabalho que vai fazer uma avaliação geral do sistema de geração e transmissão de energia do país.

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