Investimento

MPX terá térmica no Maranhão

Jornal do Commercio
11/11/2009 13:19
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A MPX Energia, que também faz parte do grupo do empresário Eike Batista, informou ontem que pretende construir uma nova usina termoelétrica no Maranhão para aproveitar o potencial de gás natural da Bacia do Parnaíba, em parceria com a OGX. Segundo o presidente da MPX, Eduardo Karrer, a empresa deve iniciar em breve o processo de licenciamento ambiental para a construção de uma térmica com capacidade inicial de 1.000 MW.
 
De acordo com estimativa da consultoria De Golyer & MacNaughton (D&M) apresentada ontem, as sete concessões pertencentes à MPX e OGX na Bacia do Parnaíba possuem o equivalente a 303 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em recursos. A primeira perfuração nesses blocos deve ocorrer no primeiro semestre de 2010, de acordo com o diretor geral da OGX, Paulo Mendonça.
 
As concessões, todas em terra, têm alto potencial de gás natural, o que tornaria viável a construção de um projeto termoelétrico na região. Mendonça ressaltou que, das sete concessões terrestres, quatro nunca foram avaliadas em termos sísmicos, o que pode indicar um potencial ainda maior para a região. “Esperamos encontrar principalmente gás, em grandes volumes, e talvez óleo leve na área”, afirmou o executivo. “Temos bons elementos que fazem com que estejamos bastante confiantes”, acrescentou Karrer, da MPX.
 
A empresa de geração elétrica do grupo EBX informou ainda que encerrou o terceiro trimestre de 2009 com prejuízo líquido de R$ 91,3 milhões, contra lucro de R$ 28,3 milhões apurados em igual período do ano passado. O prejuízo verificado de julho a setembro pela empresa cresceu em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando a companhia estava negativa em R$ 81,2 milhões.
 
“A companhia ressalta que o resultado negativo apurado representa apenas uma métrica contábil, impactada principalmente pelo método de contabilização dos hedges não-especulativos contratados. Deve-se ressaltar que como contrapartida da perda contábil há uma redução das despesas de investimento futuros e/ou do valor em Reais da dívida em dólar. Se ajustado de forma a eliminar o impacto dos hedges, a MPX apuraria no terceiro trimestre um lucro líquido de R$ 29 milhões”, afirma a empresa em seu relatório de resultados.
 
A MPX apresentou receita líquida consolidada de R$ 12,4 milhões no trimestre, dos quais R$ 8,8 milhões foram referentes ao suprimento de energia pela térmica Serra do Navio, em operação desde novembro do ano passado, e R$ 3,6 milhões referentes às operações de compra e venda de energia realizadas pela MPX Comercializadora.
 
Nesse indicador, a MPX não possui comparação anual, visto que suas operações só começaram depois do terceiro trimestre do ano passado. Em comparação ao apurado no segundo trimestre deste ano, a receita operacional líquida da empresa apresentou queda de 4,6%, ao ficar em R$ 13 milhões.
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