Internacional

Missão de empresários brasileiros deve visitar a Holanda em 2006

Mais de 70 empresas visitaram o Brasil nas três missões realizadas ao longo de 2005. Novo cônsul pretende dar continuidade ao trabalho de busca de oportunidades de negócios.


09/12/2005 02:00
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Uma missão de empresários brasileiros da construção naval e da indústria petrolífera deverá visitar a Holanda no ano que vem para conhecer oportunidades de parcerias comerciais. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (9/12) pelo cônsul geral holandês no Brasil, Maarten Reuchlin, que quer dar continuidade ao trabalho realizado pelo consulado ao longo deste ano, quando três missões representando 70 empresas estiveram no Brasil em busca de novos negócios.

Desse grupo, explicou Reuchlin, mais da metade atuam no segmento de óleo e gás, principalmente na cadeia de suprimentos e em logística. “Queremos mostrar a maneira como trabalhamos e a qualidade dos nossos produtos para que possamos identificar oportunidades de negócios. Além disso, vamos organizar novas missões de empresas holandesas no Brasil”, disse o cônsul.

Há dois meses no cargo, Reuchlin fez uma visita de orientação ao estaleiro Mauá-Jurong, em Niterói, junto com um grupo de adidos econômicos da embaixada da Holanda. Participaram da visita o diretor da Agência de Comércio Exterior, John Doorn, e a ministra-conselheira da embaixada, Marijke Van Drunen Littel. Os adidos econômicos foram recebidos pelo diretor comercial do Mauá-Jurong, José Roberto Simas, e pelo diretor de Assuntos Corporativos, Paulo de Oliveira.

Além do foco na cadeia de suprimentos e na logística, há interesse dos holandeses na área de capacitação profissional. “Sabemos das diferenças entre as realidades do Brasil e da Holanda na área da educação, mas acreditamos que é possível trazer e adaptar a experiência de nossas empresas especializadas no treinamento de mão-de-obra”, disse Mrijke Van Drunen Littel.

Durante a última visita de investidores holandeses, ocorrida no início do mês passado, estiveram no Brasil representantes de 42 empresas. Fizeram parte do grupo integrantes da Holland Marine Equipment (HME), entidade de classe que representa companhias do setor de peças e suprimentos para o setor naval. “A Holanda tem uma forte tradição na atividade logística portuária. E é justamente nessa área que Niterói tem feito grandes investimentos, com vista nas perspectivas que surgirão a partir do desenvolvimento das atividades na Bacia de Santos”, disse o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói, Rodrigo Neves.

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