Geosummit Latin America 2008

Mercado brasileiro de geotecnologia deve ultrapassar R$ 1 bilhão em 2008

O mercado brasileiro de geotecnologia funciona hoje com uma expectativa de alcançar um crescimento de 20% a 25% em 2008, chegando a R$ 619 milhões. Esses números constam de uma pesquisa inédita feita pela Intare Consultoria em Gestão da Informação, e foram divulgados ontem (15/07), na abertu

Assessoria
16/07/2008 12:42
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O mercado brasileiro de geotecnologia funciona hoje com uma expectativa de alcançar um crescimento de 20% a 25% em 2008, chegando a R$ 619 milhões. Esses números, que englobam apenas os segmentos de dados, softwares e serviços, e constam de uma pesquisa inédita sobre o mercado nacional de geotecnologia da Intare Consultoria em Gestão da Informação, foram divulgados ontem (15/07), durante a abertura do Geosummit Latin America 2008, que acontece até amanhã no Centro de Exposições Imigrantes, em Sâo Paulo.

 

De acordo com Iara Mussi Félix, consultora responsável pela pesquisa,  “o setor de geotecnologia, que inclui desde o fabricante até os prestadores de serviços e os desenvolvedores da tecnologia, deve ultrapassar R$ 1 bilhão neste ano”.

 

Segundo o estudo, o mercado brasileiro tende a crescer ainda mais, uma vez que os investimentos do segmento geoespacial na evolução das tecnologias e o desenvolvimento da internet e as funcionalidades GIS (Sistemas de Informação Geográfica) na Web 2.0, potencializam o número de aplicações e usuários, provedores e consumidores da informação geográfica.

 

Existe ainda uma demanda corporativa por dados e informações detalhados e atuais, em interface com o mercado de TI, para um melhor planejamento, soluções e desempenho das empresas e órgãos dos segmentos de óleo e gás, mineração, agricultura, educação, telecomunicações, meio ambiente, finanças, governo, utilities e serviços. De acordo com Iara Félix, o principal desafio do mercado de geotecnologia é a velocidade de tráfego de dados e informações na internet. Gilberto Câmara, diretor-executivo do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), também presente ao encontro com os jornalistas, acrescentou ainda a falta de estruturação nacional dos dados geoespaciais na lista.

 

Em relação ao setor de rastreamento e monitoramento, Cyro Buonavoglia, Presidente da GRISTEC (Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e Tecnologias de Monitoramento e Rastreamento), afirma que hoje existem cerca de 100 empresas, que representam 95% do mercado. Segundo a entidade, mais de 200 mil veículos de transporte de carga – cerca de 15% da frota nacional de caminhões – possuem sistema de rastreamento, enquanto que o número de veículos de passeio rastreados ultrapassam 1 milhão de unidades. Buonavoglia disse ainda que o segmento de GPS aliado ao gerenciamento de risco recebeu grandes avanços tecnológicos nos últimos dois anos. “Atualmente o índice de recuperação de veículos rastreados que foram roubados ou furtados está acima de 85%”, finaliza.

 

O GPS também é um recurso de destaque nos celulares da tecnologia 3G: todos os aparelhos já saem de fábrica com o localizador. No mundo já são aproximadamente 200 milhões de celulares com GPS. Além da navegação, orientação e localização com o GPS, é possível captar dados no campo e disponibilizar imediatamente na internet. “O Brasil conta no momento com 257 cidades cobertas pela tecnologia do GPS, o que representa cerca de 80% da área urbana nacional”, afirma Danghesi.

 

Após a coletiva, os eventos foram abertos oficialmente, com a presença de Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado; Maria Teresa Peres de Souza, gerente nacional da Caixa Econômica Federal; Fábio Fagundes, representante da Petrobras; Gilberto Câmara, diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais); Cyro Buonavoglia, presidente da Gristec (Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e Tecnologias de Monitoramento e Rastreamento); Eduardo Sanovicz, diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado; Emerson Granemann, consultor dos Congressos; e José Danghesi, Show Manager dos eventos.

 

Para Câmara, os avanços tecnológicos no setor têm sido bastante consistentes, destacando o crescente impacto da geotecnologia na vida das pessoas, por meio de mapas digitais e GPS, por exemplo. “Há uma tendência muito favorável que o setor cresça no Brasil. Estamos ainda no começo e esse é um mercado muito promissor”, conclui. De Vera finalizou a cerimônia ressaltando a satisfação em realizar a nona edição do Geosummit e a primeira da ExpoGPS. “Para nós da Reed Exhibitions Alcantara Machado é um prazer realizar esses eventos que oferecem aos visitantes uma ampla programação técnica, permitindo atualização tecnológica”.

 

O Geosummit Latin America 2008 tem o apoio institucional da Gita Brasil (Associação de Tecnologia e Informação Geoespacial), Gita (Geoespatial Information & Technology Associations), ABCE (Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica), Crea-SP (Conselho Regional e Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), Abimaq (Associação Brasileira da Idústria de Máquinas e Equipamentos), IRIB (Instituto de Registro Imobiliário do Brasil), Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), AEASP (Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Já a ExpoGPS conta com o apoio da Gristec (Associação Nacional das Empresas de Gerenciament o de Risco e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento) e NTC&Logística (Associação Nacional de Cargas e Logística).

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