Imposto

Mais de 70% dos brasileiros rejeitam a volta da CPMF, aponta pesquisa da CNI

Dos entrevistados, 70% consideram imposto injusto por afetar a todos independentemente do nível da renda. Para 59% das pessoas, a recriação vai aumentar os preços dos produtos.

Agência CNI de Notícias/Redação
15/07/2016 14:51
Mais de 70% dos brasileiros rejeitam a volta da CPMF, aponta pesquisa da CNI Imagem: Divulgação Visualizações: 65

A proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para corrigir o déficit fiscal é criticada por 73% dos brasileiros, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento, feito com 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 17 e 20 de março, mostra que, dos entrevistados, 65% não souberam definir o que é a contribuição. No entanto, quando a definição foi apresentada, a maioria afirmou que ela é injusta e disse acreditar que irá elevar os preços dos produtos.

Para 70% dos entrevistados, é um imposto injusto por afetar a todos independentemente do nível de renda. E 61% deles discordaram da afirmação de que afeta somente as pessoas que têm conta bancária. Outros 59% dizem que vai aumentar preços dos produtos. A volta da CPMF vem sendo discuta como opção para equilibrar as contas da Previdência Social e da saúde. Mas, para 61% dos entrevistados, a recriação da CPMF não vai melhorar a vida dos brasileiros como um todo.

"Esses resultados indicam que a maioria dos brasileiros entende que a CPMF, apesar de incidir sobre movimentações financeiras, impacta todos os brasileiros por ser embutida no preço dos produtos, consumidos por toda a população, inclusive os mais pobres", aponta o documento.

De acordo com a pesquisa, os brasileiros consideram que os impostos no Brasil já são muito elevados e estão aumentando nos últimos anos. O percentual dos que consideravam os impostos no Brasil muito elevados passou de 44% em 2010, para 67%, em 2013, e 65%, em 2016. Perguntados se acham que os impostos estão aumentando ao longo do tempo, 83% disseram que muito e 11%, um pouco. Os outros 6% acham que está estabilizado, diminuindo ou não souberam responder.

 

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