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O Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e o Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), gerido sob a administração do MCT, destinam ao Plano cerca de R$ 18,6 bilhões (46% do total previsto). A outra parte dos recursos - R$ 22,6 bilhões (54%) - será alocada pelos ministérios de Minas e Energia/Petrobras/Cepel (MME), da Saúde (MS), da Educação (MEC/Capes), e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e outros fundos de financiamentos.
Uma demonstração objetiva da importância da Ciência, Tecnologia e Inovação para o governo está na evolução dos orçamento destinado ao MCT. Em 2002, foi de R$ 1,8 bilhão. Neste ano, o orçamento é de R$ 4,1 bilhões, e chegará a 2010 com R$ 6 bilhões. Outro fator que confirma este compromisso é a disposição do governo em promover, a partir de 2008, o descontingenciamento gradativo dos recursos dos Fundos Setoriais, chegando a 0% ao final de 3 anos.
Esse amplo espectro está contemplado no Plano de Ações de Ciência Tecnologia elaborado pelo MCT - composto por quatro eixos principais, e que agora tem como foco prioritário a inovação. Esse item apenas recentemente passou a constar na pauta do empresariado nacional. E como declara o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, "implantar a cultura da inovação não é tarefa que se consiga a curto prazo".
Os quatro eixos centrais do Plano de C,T&I, são: Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T& I; a Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas; a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas, e a Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social.
Ao incorporar às suas metas a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce), o Plano incentiva a inovação tecnológica nas cadeias produtivas, por meio de ações executadas em articulação com órgãos e instituições do Governo e entidades parceiras dos setores público e privado.