O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, apresentou nesta sexta-feira (11), os resultados da companhia no primeiro trimestre de 2007. A Petrobras teve resultado 38% inferior em relação ao mesmo período do ano passado.
Da redaçãoO diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, apresentou nesta sexta-feira (11), os resultados da companhia no primeiro trimestre de 2007. A Petrobras teve lucro de R$ 4,131 bilhões no primeiro trimestre do ano, resultado 38% inferior aos R$ 6,774 bilhões do mesmo período do ano passado.
Segundo o diretor Financeiro da estatal, o resultado é conseqüência, dentre outros fatores, da queda do petróleo, da valorização do real e de custos de produção mais altos, além do impacto do prêmio pago aos investidores em operação de troca de títulos e do aumento das despesas operacionais causadas pelo incentivo financeiro pago aos participantes do Plano Petros.
O resultado da área internacional da companhia foi o pior do trimestre, em relação ao mesmo período de 2006, saindo de lucro R$ 236 milhões para prejuízo de R$ 259 milhões.
Barbassa atribuiu o resultado, sobretudo à redução de participação nas operações na Venezuela e à nacionalização e elevação da tributação sobre as operações na Bolívia, além da apreciação de 6% do real frente ao dólar no processo de conversão das demonstrações contábeis.
Para o diretor Financeiro da Petrobras, essa perda já estava prevista nas contas do mercado financeiro.
Em comunicado ao mercado, o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, explicou que o primeiro trimestre já é caracterizado por uma forte sazonalidade no consumo de combustíveis, dado o menor número de dias corridos e úteis no Brasil, principal mercado da estatal.
"Adicionalmente, nossos técnicos têm enfrentado desafios tanto no campo operacional quanto comercial e corporativo", acrescentou, destacando os atrasos na entrega de plataformas de produção, dificuldades para exploração dos campos de Golfinho (ES) e Albacora Leste (RJ) e os esforços para superar os problemas na Bolívia e garantir o suprimento de gás natural para o Brasil.
Segundo a estatal a produção de petróleo e LGN subiu 3%, a produção de derivados cresceu 7%, alavancada pela aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas, além do que, os investimentos cresceram 40% em relação ao 1ºtrimestre de 2006.
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