Energia

Lobão vai à Argentina para abertura de licitação da construção de hidrelétricas

Os Ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e o Ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, participam da proposta econômica que viabilizará a construção das hidrelétricas de Garabi e Panambi, no trecho internacional do Rio Uruguai. As usinas serão construídas pelos dois países

Redação/ Agência
07/03/2012 14:53
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Os Ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e o Ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, participam hoje (7) da proposta econômica que viabilizará a construção das hidrelétricas de Garabi e Panambi, no trecho internacional do Rio Uruguai. As usinas serão construídas pelos dois países, por intermédio da Eletrobras e da Ebisa (Argentina).

O aproveitamento energético do trecho internacional do rio Uruguai, na fronteira entre o Brasil e Argentina, está regulamentado pelo “Tratado para Aproveitamento dos Recursos Hídricos Compartilhados dos Trechos Limítrofes do Rio Uruguai e de seu Afluente o Rio Pepiri-Guaçu”, assinado pelos governos dos dois países, ainda na década de 1980.

“É um símbolo da integração na América do Sul. Na medida em que Argentina e Brasil estão interligados até pelo sistema energético, com linhas de transmissão, estamos dando o segundo grande passo para a integração. O primeiro foi o Mercosul", disse o ministro Edison Lobão.

As duas usinas terão potência máxima de 2.200 megawatts. Garabi deverá ter 1.152 MW e reservatório no nível d´água máximo normal de 89 m. Panambi terá 1.048 MW, com reservatório no nível d´água máximo normal de 130 m.

Para atender a condicionantes ambientais, os parâmetros energéticos foram reduzidos significativamente em relação aos estabelecidos em estudos anteriores da década de 1980. Foram reduzidos 5m no nível do reservatório de Garabi e 34 m no de Panambi, com uma diminuição de cerca de 1.000 Km² da área inundada pelos dois empreendimentos, em relação aos níveis previstos nos estudos da década de 1980.

Os valores de capacidade instalada das duas usinas também foram reduzidos. Passaram de 4.000 MW (referência da década de 80) para 2.200 MW (referência atual), como consequência de um menor dimensionamento dos respectivos reservatórios das usinas.


Edital

Em 2011, foi lançada a licitação internacional para contratação das empresas de engenharia/consultoria responsáveis pelos estudos, que deverão ter uma duração de 18 meses.

Na época, três consórcios de empresas brasileiras e argentinas se candidataram, tendo sido já concluídas as fases da habilitação e da proposta técnica. Nesta quarta-feira, em Buenos Aires, será aberta a proposta econômica, o que permitirá definir o consórcio vencedor.

Com estes estudos de viabilidade/projeto das duas usinas hidroelétricas, a Eletrobras e a Ebisa poderão contratar a construção dos empreendimentos de Garabi e Panambi.
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