Nona Rodada

Leilão de bloco na Bacia de Campos abre a rodada de licitações

Por volta das 10 horas de hoje, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) abriu a Nona Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural nas bacias sedimentares do país. Ao todo serão ofertados 271 blocos em 20 setores, totali

Da redação
26/11/2007 02:00
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Sessenta e sete empresas - 32 brasileiras e 35 estrangeiras - foram habilitadas para o leilão, sendo que 19 delas participam pela primeira vez. Das estreantes dez são brasileiras. O número de participantes é recorde, superando o anterior que era da Sétima Rodada, com 44 empresas.



Os analistas de mercado trabalham com uma previsão de arrecadação em torno de R$ 1 bilhão em bônus, sendo de R$ 19 milhões o maior lance mínimo exigido (Bacia de Santos) e de R$ 8 mil o menor (Bacia de Rio do Peixe, na Paraíba).







A área em oferta abrange as bacias de Campos, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Rio do Peixe e Santos. No leilão serão ofertados 111 blocos com alto potencial petrolífero (94 na Bacia de Santos e 17 na Bacia de Campos); 98 blocos em áreas consideradas de nova fronteira (69 marítimos e 29 terrestres); e 62 blocos em bacias maduras terrestres.







No mesmo dia (8/11) em que foi anunciada a megadescoberta de petróleo e gás na Bacia de Santos, a ANP resolveu tirar da Nona Rodada todos os blocos localizados na camada de pré-sal que vai do Espírito Santo a Santa Catarina, numa área que se estende por 800 quilômetros, com 200 quilômetros de largura, e onde estavam situados 41 dos blocos a serem ofertados na licitação.







A decisão foi assegurada por resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em reunião realizada no Rio de Janeiro também no dia 8 de novembro, com acompanhamento do próprio presidente Lula.







Para proporcionar mais segurança jurídica à rodada, a agência retirou o item que limitava o número de ofertas vencedoras por empresa operadora para as áreas oferecidas, “sejam elas de elevado potencial, de novas fronteiras ou em bacias maduras”.







Essa limitação foi responsável por decisões judiciais que levaram à suspensão da Oitava Rodada ainda na primeira fase. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa da agência, Haroldo Lima esclareceu que o pré-edital levou em consideração as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).



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