Internacional

Irã busca certificação de maior produtor mundial de gás natural comprimido

O Irã pode ser reconhecido como o maior produtor mundial de gás natural comprimido. A certificação deve ser divulgada nos próximos dias. O diretor da Companhia de Distribuição de Produtos de Óleo do Irã, Farid Ameri, disse hoje (6) que o país deve receber este ano o registro internacional

Agência Brasil
06/01/2011 11:15
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O Irã pode ser reconhecido como o maior produtor mundial de gás natural comprimido. A certificação deve ser divulgada nos próximos dias. O diretor da Companhia de Distribuição de Produtos de Óleo do Irã, Farid Ameri, disse hoje (6) que o país deve receber este ano o registro internacional que o certifica como líder mundial na produção de gás natural comprimido (GNC). O registro, segundo ele, é válido por quatro anos, até 2015.


As informações são da rede estatal de televisão do Irã, a Press TV. Pelos dados oficiais, há 1.540 postos de gás comprimido em operação no Irã, mas o número deverá aumentar para 2.188 durante o próximo ano iraniano. Ameri disse ainda que o governo do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pretende ampliar a construção e criação de postos de GNC em cooperação com o setor privado e centros científicos.


Segundo Ameri, o desafio agora é aumentar a produção de equipamentos usados no setor, pois o Irã é autossuficiente apenas em 35% das situações. No esforço de obter esses avanços, houve um apelo coletivo para que todas os setores relacionados à área passem a contribuir – os ministérios de Petróleo, de Energia, do Interior, do Comércio, das Indústrias e dos Transportes Rodoviários.


Paralelamente, o governo Ahmadinejad tenta dirimir as dúvidas da comunidade internacional em torno do programa nuclear iraniano. No final deste mês, são esperadas autoridades estrangeiras, que foram convidadas a visitar usinas nucleares em funcionamento no Irã. Para parte da comunidade internacional, o país produz armas nucleares secretamente.


As autoridades iranianas negam as acusações. Segundo elas, o programa nuclear tem fins pacíficos. O governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi contrário à imposição de sanções ao Irã – em junho de 2010 o Conselho de Segurança das Nações Unidas determinou as punições – e favorável à busca da negociação por meio do diálogo.
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