Pesquisa em Cadeia

Ipea medirá impacto da Petrobras na modernização da economia nacional

A Petrobras e o Ipea assinaram dois convênios de pesquisa, destinados a levantar indicadores e medir os impactos provocados pelos processos e instalações da maior empresa nacional na cadeia econômica de seus fornecedores. Esta é a primeira parceria de pesquisa da Petrobras com o Ipea, em toda a

Petrobras
17/12/2007 02:00
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A Petrobras e o Ipea assinaram dois convênios de pesquisa, destinados a levantar indicadores e medir os impactos provocados pelos processos e instalações da maior empresa nacional na cadeia econômica de seus fornecedores. Esta é a primeira parceria de pesquisa da Petrobras com o Ipea, em toda a história das duas instituições.



As pesquisas vão levantar informações para avaliar como as exigências de compra da Petrobras, que tem grande papel indutor do desenvolvimento, têm provocado inovação tecnológica, ganho de competitividade nas empresas brasileiras e no desenvolvimento do país.



A Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos) também participa do termo de cooperação que prevê cinco convênios, três na área de macroeconomia - que serão assinados em 2008 - e dois na área de estudos setoriais, assinados no dia 13.



"O Ipea reúne as melhores condições tanto de competência quanto de credibilidade para realizar este estudo", disse o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, durante a assinatura dos convênios.



O primeiro prevê um estudo aprofundado entre as empresas fornecedoras, e o segundo vai analisar os ganhos nos institutos e universidades com os quais a estatal mantém trabalhos conjuntos nas áreas de tecnologia e inovação.



Um grupo de pesquisadores da diretoria de Estudos Setoriais do Ipea vai investigar como a estatal contribui na inovação das cadeias produtivas de seus fornecedores, na qualificação da mão-de-obra nacional, na criação de um ambiente que possibilite melhores salários, na conquista de mercados dentro e fora do Brasil e na capacitação de pesquisadores e cientistas.



"Poder avaliar os impactos econômicos de uma empresa do porte da Petrobras, quarta maior petroleira de mercado aberto do planeta, será importante não só para o Ipea, a Finatec e a própria empresa, mas para o país", disse Marcio Pochmann, presidente do Ipea, destacando ainda o empenho das diretorias anteriores comandadas pelos presidentes Luiz Henrique Proença Soares e Glauco Arbix. As negociações do termo de cooperação começaram em 2005 e resultaram agora nos cinco convênios de pesquisa.



Os três projetos que serão assinados em 2008 prevêem pesquisas na área de macroeconomia para simular o comportamento de agregados macroeconômicos (PIB, juros, câmbio, inflação); para estimar os impactos do aumento da produção de petróleo no Brasil na última década e para medir os efeitos econômicos, sociais e fiscais dos investimentos da estatal no país.
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