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Investimento da Petrobras vai alcançar quase US$ 50 bilhões em 2013

Afirmação é de Graça Foster.

Valor Online
08/10/2013 18:35
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Petrobras deve terminar o ano com investimento próximo de US$ 50 bilhões, afirmou Maria das Graças Foster, presidente da petrolífera. No ano passado, a companhia investiu US$ 45 bilhões, segundo a executiva.
Graças afirmou ainda que a Petrobras tem 800 poços para perfurar nos próximos seis anos, possui 28 sondas, terá mais 13 unidades estacionárias de produção, além de dezenas de poços perfurados em Libra. A executiva falou sobre a importância do aço e das medidas de exigência de conteúdo local na indústria nacional durante congresso anual de aço da World Steel Association (WSA), em São Paulo.
“Temos diversas atividades contratadas e o aço faz toda a diferença para nós”, disse. Ela afirmou que a disponibilidade do aço nos prazos e nos custos certos e com boa qualidade faz a empresa ser mais competitiva.
Sobre a exigência de conteúdo local para produção no Brasil, Graça destacou a determinação do governo para o desenvolvimento da indústria de óleo e gás e para que todas as empresas do setor, não só a Petrobras, cumpram as regra de conteúdo local.
No entanto, ela afirmou que a Petrobras utiliza o que pode ser feito no Brasil desde que isso traga valor para a empresa, uma vez que a empresa precisa desse conjunto, “tem que ter um valor positivo”, um valor presente liquido bastante relevante para justificar todo o investimento feito.
“Fazemos um trabalho muito seletivo sobre o que pode ser feito no Brasil”, afirmou, acrescentando que há aços especiais que têm que ser importados.
Ela afirmou que assim como tem sucessos e insucessos com fornecedores locais, isso também acontece com os estrangeiros que trabalham ou não no Brasil. Ela mencionou que já teve atraso de dois meses para receber sondas da China. "Hoje mesmo tenho um de nossos diretores indo 'buscar no dente', na China, uma unidade de produção com 100% de conteúdo estrangeiro".
Graça disse que a empresa "é muito bem atendida no Brasil, na grande maioria das vezes". "A Petrobras é pioneira com conteúdos locais possíveis, não artificiais", acrescentou. Na visão dela, o aumento do consumo de aço é tendência na empresa dada a obrigação, por exemplo, de se fazer os cascos dos navios petroleiros.
Logística
A criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) pelo governo federal foi “um grande passo” dado pelo Brasil, afirmou Graça Foster. Segundo a executiva, a decisão foi importante principalmente porque vai tratar das questões de licenciamento ambiental.
Para Graça, a questão da proteção ao meio ambiente na hora de se formar projetos no país é um desafio a ser vencido. A presidente da estatal admite que as exigências trazem custo adicional à operação, mas acredita ser necessária a fiscalização, que cada vez ganha maior peso na determinação de que passos tomar em um negócio.
“Não é possível imaginar que estejamos operando na Amazônia sem ter todo o cuidado no projeto”, argumentou a executiva. Para ela, é necessário o maior balanço possível entre o planejamento financeiro e ambiental no Brasil, apesar de muitas vezes os projetos serem criados “em fase de maturidade questionável” por aqui, opinou.
Graça disse que é necessário para as companhias tomar a melhor decisão, tanto do ponto de vista econômico, como do social - e, nesse caso, ambiental - em sua atuação.
“Fiscalização dificulta, mas os órgãos têm capacidade de compreender quem são as empresas sérias e que a Petrobras possui capital aberto, deve satisfação a seus acionistas diariamente”, completou.

Petrobras deve terminar o ano com investimento próximo de US$ 50 bilhões, afirmou Maria das Graças Foster, presidente da petrolífera. No ano passado, a companhia investiu US$ 45 bilhões, segundo a executiva.

Graças afirmou ainda que a Petrobras tem 800 poços para perfurar nos próximos seis anos, possui 28 sondas, terá mais 13 unidades estacionárias de produção, além de dezenas de poços perfurados em Libra. A executiva falou sobre a importância do aço e das medidas de exigência de conteúdo local na indústria nacional durante congresso anual de aço da World Steel Association (WSA), em São Paulo.

“Temos diversas atividades contratadas e o aço faz toda a diferença para nós”, disse. Ela afirmou que a disponibilidade do aço nos prazos e nos custos certos e com boa qualidade faz a empresa ser mais competitiva.

Sobre a exigência de conteúdo local para produção no Brasil, Graça destacou a determinação do governo para o desenvolvimento da indústria de óleo e gás e para que todas as empresas do setor, não só a Petrobras, cumpram as regra de conteúdo local.

No entanto, ela afirmou que a Petrobras utiliza o que pode ser feito no Brasil desde que isso traga valor para a empresa, uma vez que a empresa precisa desse conjunto, “tem que ter um valor positivo”, um valor presente liquido bastante relevante para justificar todo o investimento feito.

“Fazemos um trabalho muito seletivo sobre o que pode ser feito no Brasil”, afirmou, acrescentando que há aços especiais que têm que ser importados.

Ela afirmou que assim como tem sucessos e insucessos com fornecedores locais, isso também acontece com os estrangeiros que trabalham ou não no Brasil. Ela mencionou que já teve atraso de dois meses para receber sondas da China. "Hoje mesmo tenho um de nossos diretores indo 'buscar no dente', na China, uma unidade de produção com 100% de conteúdo estrangeiro".

Graça disse que a empresa "é muito bem atendida no Brasil, na grande maioria das vezes". "A Petrobras é pioneira com conteúdos locais possíveis, não artificiais", acrescentou. Na visão dela, o aumento do consumo de aço é tendência na empresa dada a obrigação, por exemplo, de se fazer os cascos dos navios petroleiros.


Logística


A criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) pelo governo federal foi “um grande passo” dado pelo Brasil, afirmou Graça Foster. Segundo a executiva, a decisão foi importante principalmente porque vai tratar das questões de licenciamento ambiental.

Para Graça, a questão da proteção ao meio ambiente na hora de se formar projetos no país é um desafio a ser vencido. A presidente da estatal admite que as exigências trazem custo adicional à operação, mas acredita ser necessária a fiscalização, que cada vez ganha maior peso na determinação de que passos tomar em um negócio.

“Não é possível imaginar que estejamos operando na Amazônia sem ter todo o cuidado no projeto”, argumentou a executiva. Para ela, é necessário o maior balanço possível entre o planejamento financeiro e ambiental no Brasil, apesar de muitas vezes os projetos serem criados “em fase de maturidade questionável” por aqui, opinou.

Graça disse que é necessário para as companhias tomar a melhor decisão, tanto do ponto de vista econômico, como do social - e, nesse caso, ambiental - em sua atuação.

“Fiscalização dificulta, mas os órgãos têm capacidade de compreender quem são as empresas sérias e que a Petrobras possui capital aberto, deve satisfação a seus acionistas diariamente”, completou.

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