Premium II

GS Energy não vê projeto lucrativo

Grupo sul-coreano desistiu de sociedade.

Diário do Nordeste
15/10/2013 12:57
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As incertezas sobre a lucratividade da refinaria Premium II, a ser construída pela Petrobras no Ceará, foram a motivação para a desistência do grupo sul-coreano GS Energy (GSE) em participar como sócio da estatal brasileira no empreendimento. A declaração foi dada ontem (14), em Seul, por Hur Dong-Soo, presidente da GS Caltex - refinaria pertencente ao grupo. O executivo respondeu a jornalistas durante o Congresso Mundial de Energia, que ocorre no país asiático.
"Decidimos não seguir adiante com o projeto (brasileiro). Desistimos dele completamente e também a GS Energy, pois não temos certeza se será um projeto lucrativo", afirmou o executivo, segundo publicado pela agência internacional de notícias 'Reuters'. De acordo com Hur Dong-Soo, a GS Caltex, que tem capacidade para processar 775 mil barris de petróleo por dia (bpd), deverá concentrar seu investimento em unidades secundárias para extrair gasolina e diesel de petróleo pesado. Estes aportes, acrescentou, podem chegar a bilhões de dólares.
A decisão da companhia sul-coreana foi tomada no último dia 23 de setembro. Em maio passado, a GS havia firmado com a Petrobras uma carta de intenções com o objetivo de estudar a viabilidade de uma possível parceria entre as duas para a implantação da usina.
O contato com a GSE foi iniciado pelo governador Cid Gomes, que havia saído em busca em investidores para o projeto após permissão da presidente da Petrobras, Graça Foster, a estas prospecções. A sul-coreana inicialmente se mostrou empolgada com o projeto e chegou a informar o interesse de participar em até 50% do capital acionário do empreendimento. Entretanto, ainda no fim de agosto, o governador anunciou que havia recebido correspondência da direção do grupo na qual afirmava o término das negociações.
No fim do mês passado, Foster confirmou o rompimento das tratativas com a GSE. "(A GS Energy) saiu porque chegou em um momento que tem que ir concordando passo a passo, e vimos que não aceitaríamos aquele modelo", justificou, à época, a presidente da estatal.
Novas negociações
A Petrobras, no momento, está em negociações com empresas chinesas para parceria na Premium II. Foster já fez declarações dando conta de que a chinesa Sinopec, que vem já há algum tempo em tratativas com a estatal para uma parceria na Premium I, no Maranhão, poderá também ser sócia na unidade cearense. Em visita a Fortaleza há duas semanas, a ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Míriam Belchior, afirmou que a Petrobras "está de namoro" com a Sinopec para a Premium II. "Vamos ver se esse namoro segue pra um casamento firme", disse.
Graça Foster já afirmou que também não vê problemas em a estatal se tornar sócia minoritária nas refinarias. E ponderou: "Parceiros nós queremos. Mas queremos parceiros relevantes, que tenham conhecimento em refino e que tenham recursos".

As incertezas sobre a lucratividade da refinaria Premium II, a ser construída pela Petrobras no Ceará, foram a motivação para a desistência do grupo sul-coreano GS Energy (GSE) em participar como sócio da estatal brasileira no empreendimento. A declaração foi dada ontem (14), em Seul, por Hur Dong-Soo, presidente da GS Caltex - refinaria pertencente ao grupo. O executivo respondeu a jornalistas durante o Congresso Mundial de Energia, que ocorre no país asiático.

"Decidimos não seguir adiante com o projeto (brasileiro). Desistimos dele completamente e também a GS Energy, pois não temos certeza se será um projeto lucrativo", afirmou o executivo, segundo publicado pela agência internacional de notícias 'Reuters'. De acordo com Hur Dong-Soo, a GS Caltex, que tem capacidade para processar 775 mil barris de petróleo por dia (bpd), deverá concentrar seu investimento em unidades secundárias para extrair gasolina e diesel de petróleo pesado. Estes aportes, acrescentou, podem chegar a bilhões de dólares.

A decisão da companhia sul-coreana foi tomada no último dia 23 de setembro. Em maio passado, a GS havia firmado com a Petrobras uma carta de intenções com o objetivo de estudar a viabilidade de uma possível parceria entre as duas para a implantação da usina.

O contato com a GSE foi iniciado pelo governador Cid Gomes, que havia saído em busca em investidores para o projeto após permissão da presidente da Petrobras, Graça Foster, a estas prospecções. A sul-coreana inicialmente se mostrou empolgada com o projeto e chegou a informar o interesse de participar em até 50% do capital acionário do empreendimento. Entretanto, ainda no fim de agosto, o governador anunciou que havia recebido correspondência da direção do grupo na qual afirmava o término das negociações.

No fim do mês passado, Foster confirmou o rompimento das tratativas com a GSE. "(A GS Energy) saiu porque chegou em um momento que tem que ir concordando passo a passo, e vimos que não aceitaríamos aquele modelo", justificou, à época, a presidente da estatal.


Novas negociações

A Petrobras, no momento, está em negociações com empresas chinesas para parceria na Premium II. Foster já fez declarações dando conta de que a chinesa Sinopec, que vem já há algum tempo em tratativas com a estatal para uma parceria na Premium I, no Maranhão, poderá também ser sócia na unidade cearense. Em visita a Fortaleza há duas semanas, a ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Míriam Belchior, afirmou que a Petrobras "está de namoro" com a Sinopec para a Premium II. "Vamos ver se esse namoro segue pra um casamento firme", disse.

Graça Foster já afirmou que também não vê problemas em a estatal se tornar sócia minoritária nas refinarias. E ponderou: "Parceiros nós queremos. Mas queremos parceiros relevantes, que tenham conhecimento em refino e que tenham recursos".

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