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Do montante de US$ 112,4 bilhões previstos no Plano de Negócios da companhia, a Petrobras destinará US$ 18,2 bilhões para desenvolver a cadeia brasileira do gás natural, que inclui as áreas de Exploração e Produção, Abastecimento e Internacional. O montante, somado a US$ 1bilhão de parceiros, resulta no investimento total de US$ 19,2 bilhões.
A Área de Gás e Energia investirá, até 2012, US$ 6,4 bilhões, dos quais US$ 4,5 bilhões serão destinados à ampliação da malha de gasodutos e à construção de terminais de regaseificação de Gás Natural Liqüefeito (GNL). A diferença será aplicada em desenvolvimento energético (biodiesel, energia eólica e outras fontes alternativas) e energia elétrica (construção e conversão de termelétricas).
Plano Estratégico Petrobras 2020
No Plano Estratégico 2020 e no Plano de Negócios 2008-2012 aprovados pelo Conselho de Administração da Petrobras no último dia 13 de agosto, foram estabelecidas mudanças significativas na visão e nas estratégias corporativas. Na visão, a Petrobras deixa de ser uma empresa líder na América Latina para buscar uma posição entre as cinco maiores empresas integradas de energia do mundo.
Dentro deste foco, uma alteração importante é que agora as estratégias passam a ser consideradas por segmento de negócio:
E&P/ Refino, Transporte e Comercialização / Distribuição / Gás & Energia / Petroquímica / Biocombustíveis
Será mantida a estratégia de expandir a atuação nos mercados de petróleo, derivados, petroquímico, gás natural, energia, biocombustíveis e distribuição, com rentabilidade, responsabilidade social e ambiental e crescimento integrado.
O GNL tem destaque especial no novo plano. A entrada da companhia no mercado mundial deste combustível tem como objetivo aumentar a oferta de gás natural para atender as necessidades de geração termelétrica, atrelando a oferta ao perfil da demanda, além de garantir a confiabilidade do suprimento deste insumo.
Para 2012, a Petrobras tem como meta atender, em média, a demanda de 86 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural para o mercado não termoelétrico (industrial, veicular residencial e comercial), e até 48 milhões m³/dia para o mercado termoelétrico. Em 2006, foram consumidos no total cerca de 46 milhões m³/dia do insumo; e, em 2012, a meta é atender a uma demanda de 134 milhões m³/dia.
Para atender a demanda brasileira de gás natural, a meta da Companhia para 2012 é ofertar 72,9 milhões m³/dia de gás produzidos no território nacional, continuar importando 30 milhões m³/dia da Bolívia e complementar a oferta com até 31,1 milhões m³/dia via GNL.
O Plano de Negócios contempla obras de expansão da malha de gasodutos e a construção de terminais de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL).