Jornal do Commercio
O sinal amarelo acendeu no governo quando a operação das térmicas a óleo, em 2008, gerou fortes reajustes tarifários em 2009. Para evitar a repetição deste cenário, o Ministério de Minas e Energia (MME) aposta na chamada energia de reserva, oferta adicional para atender a todo o sistema. Depois da biomassa, agora é a vez de o governo contratar a energia de usinas eólicas sob esta modalidade, no primeiro leilão a ser realizado para a fonte, previsto para hoje.
Por terem um custo de geração menor, os projetos eólicos diminuem a probabilidade de as térmicas a óleo, mais caras e "sujas", entrarem em operação. "A energia eólica pode ser um meio de reduzir a conta do consumidor, da mesma forma que a bioeletricidade", diz o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
Para o primeiro leilão de energia eólica, o MME fixou o preço-teto em R$ 189/MWh, valor inferior ao custo de geração das termelétricas a óleo combustível (de R$ 400/MWh) e a óleo diesel (R$ 780/MWh). Como os últimos leilões contrataram um volume de usinas a óleo acima do desejado, o MME deve promover novas licitações para usinas eólicas e a biomassa.
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