Adição

Governo admite acelerar no biodiesel

O governo federal admitiu ontem a possibilidade de acelerar a adição de biodiesel ao diesel comum já a partir do próximo ano, quando começa a meta obrigatória de 2%. A avaliação do governo é que a meta de acrescentar 5% poderá ser antecipada de 2013 para 2010, dependendo da capacidade

Agência Estado
27/09/2007 03:00
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O governo federal admitiu ontem a possibilidade de acelerar a adição de biodiesel ao diesel comum já a partir do próximo ano, quando começa a meta obrigatória de 2%.





A avaliação do governo é que a meta de acrescentar 5% poderá ser antecipada de 2013 para 2010, dependendo da capacidade de produção do País. Em um encontro ontem à tarde com a União Brasileira de Biodiesel (Ubrabio), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que o governo estuda a antecipação, mas não existe ainda uma meta.





Inicialmente, a meta de 5% estava prevista apenas para 2013. No entanto, a capacidade de produção de biodiesel do País hoje supera a necessidade para 2008.





De acordo com o presidente do conselho de administração da Ubrabio, Juan Diego Ferrés, a capacidade de produção brasileira hoje é de 2 bilhões de litros por ano, mas a necessidade para suprir os 2% obrigatórios é de 840 milhões de litros por ano.











acréscimo. O governo planeja analisar, a partir de janeiro, permitir o acréscimo de 1% de biodiesel facultativo, além do obrigatório. A idéia é permitir o 1% facultativo e transformá-lo em obrigatório quando a capacidade produtiva e de distribuição do País alcançar o suficiente para suprir a demanda. A cada trimestre será feita uma avaliação e mais 1% poderá ser tornado facultativo e depois obrigatório, no mesmo sistema. "Nossa avaliação é que poderemos alcançar os 5% já no início de 2009", avaliou Ferrés.





A estimativa não é encampada pelo governo, mas já há estudos para antecipar a meta pelo menos para 2010. No entanto, a Ubrabio foi pedir ao presidente, ontem, que o governo diversifique as fontes de produção de biodiesel. Hoje, 80% estão centradas na soja. "Temos alta dependência hoje do biodiesel da soja. O desejável seria que fosse decrescente", afirmou.





De acordo com Ferrés, a informação repassada pelo governo é que a prioridade será dada, a partir de agora, para outras fontes.


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