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GE e Petrobras ampliam parceria para a conversão de turbinas bicombustíveis

A GE e a Petrobras assinaram um contrato para conversão da segunda turbina a gás LM6000 da Usina Termelétrica de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, para operação bicombustível. A Usina é de ciclo simples, a gás natural com capacidade de 87 megawatts.

Redação
08/10/2010 12:26
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A GE e a Petrobras assinaram um contrato para conversão da segunda turbina a gás LM6000 da Usina Termelétrica de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, para operação bicombustível. 
 

“A Petrobras e a GE formaram uma parceria de sucesso para da conversão da primeira turbina aeroderivada na Usina Termelétrica de Juiz de Fora - MG (UTE Juiz de Fora) para operação bicombustível – gás natural ou álcool. É a primeira usina termelétrica, no mundo, a operar com etanol para geração de energia elétrica. Agora, a parceria se repete para a conversão da segunda turbina da UTE Juiz de Fora. Esta é mais uma iniciativa da Petrobras para diversificar as fontes para geração de energia elétrica, dando maior flexibilidade ao seu parque gerador,” diz Maria da Graça Foster, diretora de Gás e Energia da Petrobras.
 

A Usina Termelétrica de Juiz de Fora é de ciclo simples, a gás natural com capacidade de 87 megawatts. A unidade possui duas turbinas a gás LM6000, uma já com combustor modificado da GE para operação com etanol. A característica bicombustível melhora a segurança energética e a confiabilidade da planta por meio do fornecimento de uma valiosa fonte de combustível alternativo para a usina que anteriormente possuía apenas uma fonte disponível.
 

Como segundo maior produtor de etanol mundial e o maior exportador do produto, o Brasil será beneficiado por incorporar este biocombustível altamente eficiente, o qual oferece uma alternativa de geração de eletricidade com emissões reduzidas, quando comparada ao diesel e ao próprio gás natural ou outros combustíveis fósseis. 
 
 
Durante os últimos cinco meses, a primeira usina a etanol em Juiz de Fora tem demonstrado permitir a utilização de etanol hidratado, oferecendo aproximadamente a mesma potência e eficiência do gás natural, reduzindo o uso de água para controle de NOx  e resultando em níveis muito reduzidos de emissões de aldeídos, em níveis de parte por bilhão (PPB). O projeto da Petrobras apresentou uma redução de 34% de NO x utilizando a mesma quantidade de água.
 

A GE Power & Water também anunciou no Brasil que as novas gerações da turbina aeroderivada LM6000, a PG e a PH, superam as expectativas de desempenho esperadas pela companhia em aumento de eficiência, redução de emissões e produtividade. A GE escolheu anunciar progressos tão importantes na família de turbinas LM6000 no Brasil por dois motivos principais: pelo fato do País possuir a maior Usina Termelétrica do mundo operando com estas turbinas, a Termelétrica de Macaé da Petrobras, e pela importância ambiental da região, com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, já que as turbinas LM6000, além da considerável redução em emissões, proporcionam aos clientes a possibilidade de flexibilização do combustível utilizado. 
 

As novas turbinas LM6000-PG e LM6000-PH da GE, que representam as mais recentes melhorias da linha de produtos das já conhecidas turbinas aeroderivadas LM6000, têm recentemente alcançado marcos relevantes de validação de teste críticos. A LM6000-PG completou mais de 160 horas de testes de validação, tendo ultrapassado as expectativas de desempenho. A LM6000-PH, que corresponde à PG com baixas emissões secas, começará a ser testada no final de 2010.
 
 
O novo pacote de turbinas LM6000-PH inclui os avanços mais recentes na tecnologia de baixas emissões secas (DLE 2.0). Além disso, a última geração da LM6000-PG, com combustor anular, iniciou os testes finais na fábrica da GE em Houston, no Texas. 
 

Esta última geração da LM6000 tem como base uma tradição de produto representado por quase 1.000 unidades instaladas e 20 milhões de horas de operação, com uma confiabilidade acima de 99,8%. Esses aperfeiçoamentos das turbinas LM6000-PG e - PH se devem a upgrades em termos de materiais e tecnologias já demonstrados na frota de motores para avião CF6-80E, representado por 449 motores em operação, com mais de 8,4 milhões de horas de voo e que equipam algumas das maiores (widebody) aeronaves do mundo.
 

Estas turbinas a gás aeroderivadas de última geração LM6000 oferecem um aumento de potência de ciclo simples de 25%, e um aumento de 18% da energia de escape para as aplicações de cogeração. A nova geração da LM6000 mede 4,5m X 21,5m, o mesmo utilizado na tecnologia da LM6000 50 Hz, o que proporciona uma melhora da densidade energética de quase 20%. Montados numa configuração de ciclo combinado de 2x1, esses motores foram projetados para fornecer uma potência de até 150 megawatts, com eficiência térmica na faixa entre 52% e 55%, dependendo da configuração escolhida e da flexibilidade operacional esperada, tornando a LM6000 a turbina de escolha na sua classe pelo setor energético nos últimos 15 anos.
 

A eficiência melhorada do ciclo combinado da LM6000-PG e da LM6000-PH é capaz de reduzir o consumo de combustível equivalente a 33.000 barris de petróleo por ano em relação a outras soluções de aeroderivados de sua classe. A nova geração da turbina LM6000 da GE também permite reduzir as emissões de CO2 em 6.500 toneladas no decorrer de um ano operacional típico, equivalente à mesma redução de emissões conseguida retirando-se 2.500 automóveis de circulação anualmente.
 

A turbina a aeroderivada de ciclo simples mais eficiente do mundo, a LMS100™ da GE, está sendo agora oferecida com nova tecnologia de baixas emissões secas (DLE-2), posicionando a GE como um líder mundial no esforço de redução de emissões e de eficiência de máquinas de ciclo simples.
 

“Utilizando a nova tecnologia DLE-2, nosso novo modelo LMS100-PB permite que os clientes que precisam de baixas emissões de NOx atendam às exigências de menos de 25 ppm de emissões, eliminando um sistema de injeção de água, mantendo ao mesmo tempo o desempenho como melhor turbina desta classe, para trabalho de ciclo simples, seco, de ponta  ou em base,” afirma Darryl Wilson, vice-presidente de Turbinas a Gás Aeroderivadas para a GE Power & Water. “Além disso, a produção é de 101 megawatts de potência bruta, com 44% de eficiência – cerca de 10 pontos percentuais acima dos concorrentes nesta classe.”
 

A turbina LMS100 pode ser usada em aplicações de ciclo simples, cogeração, e ciclo combinado para geração de energia, estando também disponível para aplicações de acionamento mecânico. Oferece características que não estão atualmente disponíveis em outras turbinas a gás da classe de 80 a 160 megawatts, inclusive alta eficiência em carga parcial, capacidade de ciclo sem aumento dos custos de manutenção, baixo perda de potência em dias quentes e um desenho modular para facilidade de manutenção e grande disponibilidade. 
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