O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou na manhã desta terça-feira (15/12), em São Paulo, da abertura de um ciclo de debates que tem por objetivo a melhoria da gestão para o desenvolvimento da cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras.
Agência PetrobrasO presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou na manhã desta terça-feira (15/12), em São Paulo, da abertura de um ciclo de debates que tem por objetivo a melhoria da gestão para o desenvolvimento da cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras.
Na ocasião Gabrielli afirmou que é fundamental uma maior mobilização e estruturação não apenas da cadeia de fornecedores diretos da Petrobras, mas também de outros fornecedores que serão impactados indiretamente com as descobertas do pré-sal. Além disso, ele lembrou que, com o novo marco regulatório, entrará em vigor o regime de partilha de produção em que, diferente do que ocorre na concessão, a relação não será mais apenas entre concessionário e fornecedor. “Haverá um novo agente atuante nesta relação, que é a Petro-Sal, que terá a função de gerir os custos de produção. As outras partes terão que lidar com esta nova realidade e se adaptar a ela”, afirmou Gabrielli.
O presidente da Petrobras ressaltou também que os fornecedores de bens e serviços não devem ter apenas uma visão de curto prazo nos negócios, sob pena de enfraquecer o setor. “Se a visão do fornecedor for a de recuperar os investimentos no curto prazo, em um único contrato, dificilmente uma cadeia nacional forte se viabiliza. É preciso controlar os custos para que nossa política de conteúdo nacional seja mantida e contribua para o desenvolvimento do país e de outros setores também”.
Além da mobilização dos fornecedores, Gabrielli lembrou ainda a necessidade de envolvimento de centros de pesquisa e universidades para o desenvolvimento e intercâmbio de tecnologia e conhecimento entre especialistas de todo o país. “A Petrobras investiu R$ 1,4 bilhão nos últimos quatro anos em 80 universidades e centros de pesquisa do país, que estão atuando em 50 redes temáticas diferentes que envolvem o setor de petróleo e gás. Já estruturamos 26 laboratórios e vamos investir outros R$ 1,4 bilhão para o desenvolvimento de outras vertentes de pesquisa.”
No evento, o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, reforçou a necessidade de que as pequenas e médias empresas também sejam envolvidas nas mudanças que o pré-sal ocasionará no Brasil, “para que o petróleo promova um desenvolvimento mais democrático e participativo”, disse ele.
Este encontro é uma parceria da Petrobras com o Ministério de Planejamento, Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e o Movimento Brasil Competitivo e contou com a presença de representantes de entidades empresariais e de classe e especialistas em gestão.
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