Infraestrutura

Furnas prepara seu sistema para atender PNBL

Furnas disponibilizará 3,5 mil quilômetros de cabos de fibras óticas para a formação do anel Sudeste do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), do Governo Federal, projeto sob gestão da Telebrás. Os cabos, de tecnologia OPGW (cabos para-raios com fibras óticas), atenderão a 793 municípios

Redação
03/06/2011 16:56
Visualizações: 82
Furnas disponibilizará 3,5 mil quilômetros de cabos de fibras óticas para a formação do anel Sudeste do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), do Governo Federal, projeto sob gestão da Telebrás. Os cabos, de tecnologia OPGW (cabos para-raios com fibras óticas), atenderão a 793 municípios nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Em uma segunda fase, está prevista a participação de Furnas nos anéis que atenderão às regiões Sul e Nordeste. 

 

Além das linhas de transmissão da empresa, para completar o circuito serão instaladas fibras óticas utilizando-se a infraestrutura dos gasodutos da Petrobras na região. 

 

Três estações de telecomunicações da empresa, Mimoso, em Goiás, e Palmeirópolis e Nova Rosalândia, em Tocantins, além da subestação Gurupi, no mesmo estado, já estão sendo adaptadas para servir de canal de interligação do anel Sudeste ao Nordeste. A participação de Furnas no anel Sul acontecerá por meio das fibras óticas existentes nas linhas de transmissão de Itaipu, que liga Foz do Iguaçu à região Sudeste.

 

O gerente do Departamento de Engenharia de Telecomunicações de Furnas, Paulo Cesar Bernardini, explica que a empresa também disponibilizou torres de seu sistema de telecomunicações para viabilizar a conexão, pela Telebrás, através de enlaces rádios, da rede de transmissão ótica aos municípios que serão atendidos pelo PNBL. 

 

“Esse é um projeto que tratamos com prioridade devido à importância de seus resultados para o país, não só na área social, devido à inclusão digital, como pela redução de custos que o novo sistema trará, beneficiando unidades físicas de órgãos do governo com a nova tecnologia e barateando os gastos com aluguel de serviços das operadoras de telecomunicações”, explica Paulo Cesar Bernardini. 

 

Até o fim de junho, Furnas concluirá o trabalho de adaptação de suas instalações para o primeiro trecho do PNBL a ser inaugurado, no circuito entre Brasília e Itumbiara, em Goiás. Atualmente, sete subestações da empresa passam por obras para atender ao PNBL. São elas: Brasília Geral e Samambaia, no Distrito Federal; Pirineus, Bandeirantes e Itumbiara, em Goiás, Porto Colômbia e Mascarenhas de Moraes, em Minas Gerais. Outras seis estão em fase final de aprovação do projeto e, em breve, terão as obras iniciadas.

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou, em 25 de maio, os contratos de cessão firmados entre a Telebrás e as empresas estatais do setor elétrico que participarão do projeto, com validade de 10 anos. Pelo aluguel da rede de fibra ótica instaladas nas linhas de transmissão, Furnas receberá uma remuneração com base na extensão e quantidade de fibras óticas disponibilizadas para a Telebrás. O objetivo não é gerar lucro para a empresa, prevendo apenas os gastos com custos de manutenção da rede do PNBL.
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