Investimento

Fundo P2 vai aportar US$ 180 milhões em construtora de estaleiros

Nova empresa vai começar a construir empreendimento em Santa Catarina.

Valor Econômico
20/09/2012 13:57
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O fundo de investimentos P2, especializado em companhias de capital fechado, vai aplicar US$ 180 milhões em recursos em sua nova subsidiária Oceana, responsável pela construção de estaleiros, segundo o vice-presidente Guilherme Caixeta.
A nova empresa vai começar a construir um novo empreendimento em Santa Catarina, com o objetivo de fabricar inicialmente quatro navios-plataforma para a Petrobras, disse o executivo a jornalistas hoje, durante evento no Rio de Janeiro.
Os custos totais envolvidos nesta iniciativa chegam a R$ 670 milhões, sendo US$ 220 milhões para levantar o estaleiro e R$ 450 milhões para as embarcações. A maior parte do financiamento deve vir do Fundo da Marinha Mercante.
Os primeiros navios devem ser finalizados entre 2015 e 2016, de acordo com o executivo. “Dependendo de nossas necessidades de capital, a Oceana poderia até realizar um IPO [oferta pública inicial de ações] em cinco a sete anos”, disse Caixeta.
O fundo P2 é um investimento conjunto entre o Grupo Promon, de engenharia, e o Pátria, que, entre outros negócios, levou a rede de laboratórios Dasa à bolsa. Em agosto do ano passado, ambos levantaram R$ 1,15 bilhão para o projeto, focado em infraestrutura.
“Hoje, o Brasil tem 430 embarcações que auxiliam a exploração e produção de gás, mas a demanda deve exigir 680 unidades até 2020”, calculou o executivo. “Isso significa que precisaremos de 250 novos navios, que serão importados em grande parte se não conseguirmos produzir aqui.”

O fundo de investimentos P2, especializado em companhias de capital fechado, vai aplicar US$ 180 milhões em recursos em sua nova subsidiária Oceana, responsável pela construção de estaleiros, segundo o vice-presidente Guilherme Caixeta. A nova empresa vai começar a construir um novo empreendimento em Santa Catarina, com o objetivo de fabricar inicialmente quatro navios-plataforma para a Petrobras, disse o executivo a jornalistas hoje, durante evento no Rio de Janeiro.


Os custos totais envolvidos nesta iniciativa chegam a R$ 670 milhões, sendo US$ 220 milhões para levantar o estaleiro e R$ 450 milhões para as embarcações. A maior parte do financiamento deve vir do Fundo da Marinha Mercante.


Os primeiros navios devem ser finalizados entre 2015 e 2016, de acordo com o executivo. “Dependendo de nossas necessidades de capital, a Oceana poderia até realizar um IPO [oferta pública inicial de ações] em cinco a sete anos”, disse Caixeta.


O fundo P2 é um investimento conjunto entre o Grupo Promon, de engenharia, e o Pátria, que, entre outros negócios, levou a rede de laboratórios Dasa à bolsa. Em agosto do ano passado, ambos levantaram R$ 1,15 bilhão para o projeto, focado em infraestrutura.


“Hoje, o Brasil tem 430 embarcações que auxiliam a exploração e produção de gás, mas a demanda deve exigir 680 unidades até 2020”, calculou o executivo. “Isso significa que precisaremos de 250 novos navios, que serão importados em grande parte se não conseguirmos produzir aqui.”

 

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