E terá duração de quatro anos.
Agência PetrobrasAs atividades da fase de exploração do campo de Libra, o primeiro do pré-sal licitado no modelo de partilha, demandarão investimentos que ficam entre US$ 400 e US$ 500 milhões - cerca de R$ 1 bilhão. O orçamento foi aprovado em reunião do Comitê Operacional, realizada no último dia 21, que reuniu o consórcio que adquiriu os direitos de exploração do campo, formado por Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), juntamente com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).
Segundo um comunicado da Petrobras, as principais atividades que compõem o programa de trabalho incluem: o reprocessamento sísmico de toda a área do bloco; a perfuração de dois poços com início no 2º semestre de 2014 e término previsto para o 1º semestre de 2015; além de estudos para uma nova aquisição sísmica usando tecnologia de ponta e para a realização do Teste de Longa Duração (TLD) previsto para o final de 2016.
O contrato de partilha de Libra estabelece que a fase exploratória do bloco tenha duração de quatro anos a contar da assinatura do contrato, realizada em 2 de dezembro de 2013. Nesse período o consórcio deverá executar as atividades do programa exploratório mínimo, que prevê levantamentos sísmicos em 3D em toda a área do bloco, a perfuração de dois poços exploratórios e a realização de um TLD.
O bloco de Libra está localizado em águas ultraprofundas no pré-sal da Bacia de Santos, sendo considerado de elevado potencial. A área possui 1.547,76 km2 e foi descoberta com a perfuração do poço 2-ANP-0002ARJS, em 2010.
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