Pasadena

Ex-presidente da Petrobras América nega participação na compra da refinaria

José Orlando Melo depôs hoje na CPI Mista.

Agência Senado
31/07/2014 14:19
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Ao depor nesta quarta-feira (30) à CPI Mista da Petrobras, José Orlando Melo de Azevedo - que presidiu a Petrobras América entre outubro de 2008 e janeiro de 2013 - negou ter participado das negociações da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Disse que as decisões foram tomadas pela Diretoria Executiva da estatal e cabia a ele apenas assegurar que elas fossem cumpridas.
O ex-funcionário da petrolífera esclareceu ainda que assumiu a presidência da Petrobras América, que é a unidade operacional da estatal nos Estados Unidos, dois anos depois de a empresa brasileira ter adquirido da companhia belga, Astra Oil, 50% da refinaria de Pasadena. Também já havia sido iniciada a disputa judicial entre a Petrobras e a Astra para que o restante das ações da refinaria fosse comprado pela Petrobras.
Ele acrescentou que o processo de arbitragem foi todo coordenado pelo setor jurídico da companhia, que, por sua vez, recebia instruções da Diretoria Internacional, subordinada à Diretoria Executiva da Petrobras. Confirmou, porém, que para encerrar o litígio judicial com a Astra Oil, a Petrobras desembolsou US$ 820 milhões. Depois desse pagamento, a empresa belga abriu mão de todas as ações na Justiça norte-americana.
"Minha função na Petrobras América em relação a esse processo de arbitragem era simplesmente acompanhar, ser informado e ter a certeza de que as diretrizes que a diretoria da Petrobras tinha definido no Brasil estavam sendo seguidas, principalmente pelo escritório de advocacia contratado nos Estados Unidos", afirmou Azevedo.

Ao depor nesta quarta-feira (30) à CPI Mista da Petrobras, José Orlando Melo de Azevedo - que presidiu a Petrobras América entre outubro de 2008 e janeiro de 2013 - negou ter participado das negociações da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Disse que as decisões foram tomadas pela Diretoria Executiva da estatal e cabia a ele apenas assegurar que elas fossem cumpridas.

O ex-funcionário da petrolífera esclareceu ainda que assumiu a presidência da Petrobras América, que é a unidade operacional da estatal nos Estados Unidos, dois anos depois de a empresa brasileira ter adquirido da companhia belga, Astra Oil, 50% da refinaria de Pasadena. Também já havia sido iniciada a disputa judicial entre a Petrobras e a Astra para que o restante das ações da refinaria fosse comprado pela Petrobras.

Ele acrescentou que o processo de arbitragem foi todo coordenado pelo setor jurídico da companhia, que, por sua vez, recebia instruções da Diretoria Internacional, subordinada à Diretoria Executiva da Petrobras. Confirmou, porém, que para encerrar o litígio judicial com a Astra Oil, a Petrobras desembolsou US$ 820 milhões. Depois desse pagamento, a empresa belga abriu mão de todas as ações na Justiça norte-americana.

"Minha função na Petrobras América em relação a esse processo de arbitragem era simplesmente acompanhar, ser informado e ter a certeza de que as diretrizes que a diretoria da Petrobras tinha definido no Brasil estavam sendo seguidas, principalmente pelo escritório de advocacia contratado nos Estados Unidos", afirmou Azevedo.

 

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