Pernambuco Business Oil & Gas, Offshore e Shipbuilding

Evento tem como objetivo dar visibilidade ao pólo Suape Global

O IBP promove, em outubro, em Recife, o Seminário Pernambuco Business Oil & Gas, Offshore e Shipbuilding. O objetivo do evento é consolidar e dar visibilidade ao pólo Suape Global, que visa projetar o estado de Pernambuco como um importante provedor de bens e serviços para as indústrias de petr

Da Redação
05/10/2009 16:08
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O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) promove nos dias 27 e 28 de outubro, no Centro de Convenções JCPM, em Recife, o Seminário Pernambuco Business Oil & Gas, Offshore e Shipbuilding. O evento tem apoio do Governo de Pernambuco, da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Petrobras, Refinaria Abreu e Lima e Estaleiro Atlântico Sul.
O objetivo do Seminário é consolidar e dar visibilidade ao projeto do pólo Suape Global, que está projetando o estado de Pernambuco como um importante pólo provedor de bens e serviços para as indústrias de petróleo, gás, offshore e naval.
Constam da agenda do evento plenárias sobre financiamentos de grandes projetos na área de óleo, gás, offshore e naval, palestras sobre logística para implantação de grandes empreendimentos, incentivo e apoio governamental para implantação de pólos industriais, o detalhamento dos programas de capacitação tecnológica e de inovação desenvolvidos em Suape, casos de sucesso em promoção comercial para inserção no mercado global e a apresentação dos novos empreendimentos, no Brasil e no exterior, que poderão demandar do Complexo.
Pernambuco possui hoje um crescimento acima da média dos estados brasileiros. Enquanto o PIB brasileiro do primeiro semestre de 2009 revelou uma retração de 1,8%, o do estado cresceu 1,5%. Empreendimentos estruturados como o do Estaleiro Atlântico Sul, da Refinaria Abreu e Lima, da Petroquímica Suape e o Complexo de Suape geram oportunidades e atraem investimentos.
O Complexo de Suape, por exemplo, vem se tornando o maior pólo de investimentos da atualidade, com US$ 13 bilhões sendo aplicados na implantação de 17 novas indústrias. Em paralelo, cerca de 100 empresas já estão em operação, movimentando 40% do PIB pernambucano. Recursos da ordem de R$ 1,2 bilhão estão sendo investidos em infraestrutura (construção do cais, estradas e acessos, na reestruturação de píeres, duplicação de rodovias internas etc).
O Estaleiro Atlântico Sul conta com capacidade de processamento de 160 mil toneladas de aço/ano, 1 milhão e 620 mil metros quadrados de terreno, área industrial coberta de 130 mil metros quadrados e um dique seco de 400 metros de extensão, 73 metros de largura e 12 metros de profundidade. O dique é servido por dois pórticos Goliaths de 1.500 toneladas/cada, dois guindastes de 50 toneladas/cada e dois de 35 toneladas/cada.
 O porte destes equipamentos faz o Estaleiro figurar no seleto time das plantas navais de quarta geração, junto aos estaleiros asiáticos, considerados a vanguarda da construção naval mundial.
Em setembro de 2008 iniciou a construção de um petroleiro tipo Suezmax para a empresa Transpetro, subsidiária da Petrobrás. Tem encomenda para mais 9 desses navios, além de cinco do tipo Afromax, também para a Transpetro, e dois superpetroleiros do tipo VLCC, para a empresa Noroil Companhia de Navegação. O Atlântico Sul também construirá o casco da plataforma de petróleo P-55 para a Petrobrás.
Já a Refinaria Abreu e Lima utilizará petróleo pesado do Brasil e da Venezuela, países com grandes reservas desse tipo de óleo.  Com uma área total de 6,3 km²; capacidade para processar 200 mil barris de petróleo por dia, deverá produzir, anualmente, cerca de 814 mil m³ de nafta de petroquímica, 322 mil toneladas de GLP, 8,8 milhões de toneladas de diesel e 1,4 milhão de tonelada de coque de petróleo.
Com início da operação previsto para o 2° semestre de 2010 e investimentos de 4,05 bilhões de dólares, a nova refinaria tem como foco a produção de óleo diesel, principalmente para atender o crescimento da demanda de derivados no Nordeste, hoje deficitário em combustíveis.
A PetroquímicaSuape é um empreendimento liderado pela Petroquisa para implementar o Complexo Petroquímico de Suape, que reúne três unidades industriais integradas: uma para produção de ácido tereftálico (PTA), outra para produzir polímeros e filamentos de poliéster (antiga Citepe) e uma terceira, que fabricará resina para embalagem PET. Quando estiver em operação, a PetroquímicaSuape estará estruturando o mais importante pólo integrado de poliéster da América Latina no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, Pernambuco.
Os investimentos já somam cerca US$ 13 bilhões no Complexo Suape, que possui hoje cerca de 100 empresas em plena operação, mais 17 em fase de implantação e outras nove que estão chegando atraídas pelo Suape Global.
“Suape Global será uma das melhores alternativas de investimento no setor e deverá transformar a região em um centro irradiador de desenvolvimento”, afirmou o governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos durante apresentação em agosto no Café com Energia promovido pela Onip. “Pernambuco e Suape têm localização estratégica. Com isso, nosso objetivo é consolidar Suape como destino brasileiro e mundial de projetos na área de petróleo e gás”, disse.
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