Petrobras

Estatal define prioridades para exploração em 2010

Valor Econômico
09/12/2009 11:50
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A instalação de projeto piloto de produção no campo de Tupi e o início do teste de longa duração em Guará, ambos do pré-sal da bacia de Santos, serão o principal evento da área de exploração e produção da Petrobras em 2010. Atualmente a companhia produz 20 mil barris de petróleo por dia em Tupi através de um teste de longa duração, e esse volume será aumentado com a instalação de um projeto piloto que permitirá a produção de 100 mil barris por dia.

O diretor da área de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella, disse que a empresa pretende instalar o piloto dois meses antes do previsto, em dezembro do próximo ano. "Estamos fazendo força para antecipar em um ou dois meses, mas a data é dezembro de 2010. Continuar com as perfurações, continuar na extensão, fazendo avaliação da acumulação de Tupi. O campo é muito grande", disse Estrella.

O diretor lembrou que será necessário perfurar mais seis poços na área de Tupi para completar a avaliação da área e concluir o plano de desenvolvimento da produção até dezembro. Esse é o prazo estabelecido no contrato de concessão para a declaração de comercialidade da área de Tupi junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Essa etapa é necessária para obter a concessão definitiva.

Além de Tupi, a Petrobras manterá o ritmo da atividade exploratória no pré-sal no próximo ano e já tem seis sondas de perfuração na área. Outro marco importante será o início do teste de longa duração em Guará, reservatório encontrado no bloco BM-S- 9 onde a Petrobras é sócia da BG e da Repsol. Guará receberá a plataforma Dynamic Producer, que está em obras em Cingapura, com capacidade para produzir até 30 mil barris por dia e entrada em operação marca para o primeiro semestre de 2010. A Petrobras também se prepara para perfurar um poço ao norte de Iara. A sonda Noble Paul Wolf já foi deslocada para procurar em área da União os 5 bilhões de barris de óleo que serão transferidos para a estatal através de cessão onerosa de direitos exploratórios.

Questionado sobre os custos dos equipamentos, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que a redução de preços não foi a esperada, sem citar percentuais. "Gostaríamos de ter uma redução maior, especialmente de equipamentos para águas profundas, onde não reduzimos os investimentos. Mas houve redução em outras áreas", disse Gabrielli, citando como exemplo os contratos assinados para construção da refinaria de Pernambuco, que ficaram R$ 6,8 bilhões mais baratos.

Fonte: Valor Econômico
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