Grupo de cinco construtores navais se reunirão no próximo dia 13 com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, estima que encomenda da estatal venezuela junto com a licitação da Transpetro gerará 10 mil empregos diretos.
Representantes de cinco construtores navais brasileiros se reunirão no próximo dia 13 com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em Caracas, onde formalizarão o acordo para a construção de 36 navios petroleiros, orçados em US$ 3 bilhões, para a PDV Marina, a empresa de transportes da estatal petrolífera PDVSA. A informação foi dada nesta terça-feira (7/3) pelo presidente do Sindicado Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, que acompanhará o grupo, formado pelo consórcio Atlântico Sul (Camargo Correa e Samsung) e os estaleiros Mauá-Jurong, Keppel Fels e Itajaí. Parte da encomenda será financiada pelo BNDES-Exim braço de financiamento às exportações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os estaleiros serão responsáveis pela construção de embarcações do tipo Aframax, Suezmax, Panamax, Gaseiro e Produtos. Segundo Rocha, 28 embarcações serão construídas integralmente no Brasil e as oito restantes terão os cascos montados em estaleiros brasileiros e concluídos na Venezuela. O executivo disse que a encomenda da PDVSA e a licitação da Transpetro a empresa de transporte da Petrobras , para construção de 26 petroleiros, demandará a contratação de 10 mil trabalhadores, que se juntarão aos mais de 40 mil empregos diretos gerados pelo setor naval como um todo. A encomenda da Transpetro sozinha não será responsável pela viabilização da indústria naval porque isso já acontece com outras demandas, como embarcações de apoio e plataformas, explicou Rocha.
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