Internacional

Equador diz que 2 empresas de petróleo devem rejeitar acordo

Duas empresas internacionais de petróleo estão determinadas a rejeitar contratos oferecidos pelo governo do Equador, por conta da proposta do país membro da Opep de aumentar a receita estatal do setor, disse o presidente Rafael Correa, no sábado.

Redação/ Agências
22/11/2010 11:05
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Duas empresas internacionais de petróleo estão determinadas a rejeitar contratos oferecidos pelo governo do Equador, por conta da proposta do país membro da Opep de aumentar a receita estatal do setor, disse o presidente Rafael Correa, no sábado.


O prazo final para que executivos assinem novos contratos que irão eliminar acertos de participação nos lucros em favor de contratos por serviços de tarifa plena expira na terça-feira. O governo diz que as empresas que não assinarem os novos pactos terão que deixar o país.


"Perdemos umas duas empresas, que pena", disse Correa, segundo a mídia estatal do país.


O líder de esquerda não mencionou quaisquer empresas pelo nome, mas várias companhias, como a Petrobras e duas firmas controladas pela maior petrolífera e produtora de gás da China, a CNPC, recusaram os termos que estão sendo oferecidos.


Em entrevista ao site estatal de notícias El Ciudadno, Correa teria afirmado: "Vamos assinar contratos com a grande maioria das empresas que aceitar os novos contratos, e talvez um par de companhias que queiram deixar o país terão suas concessões encerradas."


Wilson Pástor, o ministro equatoriano de Recursos Naturais Renováveis, disse na sexta-feira esperar que as divergências pudessem ser contornadas a tempo de os acordos serem assinados na terça-feira.


Outras companhias de petróleo envolvidas nas negociações são a espanhola Repsol-YPF e a italiana Eni.


Os novos contratos são essenciais para agenda de Correa de aumentar a receita estatal proveniente dos setores de energia e da mineração.


As empresas chinesas Andes Petroleum e PetroOriental, ambas controladas pela CNPC, ameaçaram buscar arbitragem, alegando que as negociações foram "marcadas pela falta de transparência - em termos de aceite ou saia, de ameaças de confisco e de pressões para aceitar as condições."


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