Combustíveis

EPE pretende reduzir mais projeção para etanol em 2020 no país

Estimativa de 63 bilhões de litros pode estar superestimada.

Agência Reuters
14/09/2012 15:15
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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) pretende reduzir ainda mais a projeção que fez para a produção de etanol no Brasil no ano de 2020, disse na quinta-feira (13) o presidente da empresa Maurício Tolmasquim.
Atualmente, a estimativa da EPE é de 63 bilhões de litros em 2020, mas a empresa acredita que ela possa estar superestimada.
Tolmasquim destacou que desde 2008 o setor passa por dificuldades como menor investimento, aumento do endividamento, problemas climáticos, menores produtividade e oferta, além do aumento de preços de insumos e de mão de obra.
A EPE chegou a projetar, no auge do desenvolvimento do setor, uma produção em 2020 de 73 bilhões de litros.
"Tudo de errado que poderia acontecer, aconteceu... esse valor de 63 bilhões ainda é otimista, mas não gostaria de falar de número agora", disse Tolmasquim, acrescentando que, por outro lado, as estimativas de produção e demanda de gasolina devem subir no período para compensar a "perda com etanol".
A produção nacional de etanol atualmente é de aproximadamente 25 bilhões de litros ao ano, de acordo com a EPE.
O presidente da EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, espera uma retomada do mercado de etanol já no ano que vem, mas diz que a recuperação não será suficiente para compensar a inércia acumulada nos últimos anos.
"Passar de 25 para menos de 63 bilhões ainda é algo razoável", concluiu Tolmasquim.
A projeção da EPE é de que, em 2020, 80% da frota nacional será de veículos flex ou movidos a biocombustíveis.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) pretende reduzir ainda mais a projeção que fez para a produção de etanol no Brasil no ano de 2020, disse na quinta-feira (13) o presidente da empresa Maurício Tolmasquim.


Atualmente, a estimativa da EPE é de 63 bilhões de litros em 2020, mas a empresa acredita que ela possa estar superestimada.


Tolmasquim destacou que desde 2008 o setor passa por dificuldades como menor investimento, aumento do endividamento, problemas climáticos, menores produtividade e oferta, além do aumento de preços de insumos e de mão de obra.


A EPE chegou a projetar, no auge do desenvolvimento do setor, uma produção em 2020 de 73 bilhões de litros.


"Tudo de errado que poderia acontecer, aconteceu... esse valor de 63 bilhões ainda é otimista, mas não gostaria de falar de número agora", disse Tolmasquim, acrescentando que, por outro lado, as estimativas de produção e demanda de gasolina devem subir no período para compensar a "perda com etanol".


A produção nacional de etanol atualmente é de aproximadamente 25 bilhões de litros ao ano, de acordo com a EPE.


O presidente da EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, espera uma retomada do mercado de etanol já no ano que vem, mas diz que a recuperação não será suficiente para compensar a inércia acumulada nos últimos anos.


"Passar de 25 para menos de 63 bilhões ainda é algo razoável", concluiu Tolmasquim.


A projeção da EPE é de que, em 2020, 80% da frota nacional será de veículos flex ou movidos a biocombustíveis.

 

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