Brazil Wind Power 2016

Eólicas têm papel fundamental no compromisso do Brasil na COP 21, diz secretário do MME

Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Azevedo, participou da abertura do sétimo Brazil Wind Power.

Redação/Assessoria MME
31/08/2016 12:42
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As fontes eólicas serão fundamentais para que o Brasil possa cumprir as metas de geração de energia renovável assumidas na COP 21, afirmou nesta terça-feira (30/8) o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Azevedo, durante a abertura do sétimo Brazil Wind Power.

O secretário lembrou que, no acordo assinado no final de 2015, o país se comprometeu a expandir o uso doméstico de energia gerada por fontes renováveis, além da energia hídrica, para ao menos 23% da matriz elétrica, até 2030. Nesse contexto, segundo Azevedo, a geração a partir de fontes eólicas tem papel de destaque, principalmente pelos avanços verificados nos últimos anos. “A fonte eólica tem o segundo menor preço de energia da matriz energética nacional e gera cerca de 30 mil empregos por ano, em toda a cadeia de valor”, disse.

Azevedo lembrou que o Sistema Interligado Nacional (SIN) tem registrado sucessivos recordes diários de geração eólica, chegando ao seu pico com a produção de 4.877 MWmédios, energia suficiente para abastecer aproximadamente 20 milhões de unidades consumidoras residenciais. Na comparação com outros países, o Brasil já ocupa a oitava posição no ranking mundial de geração eólica.

Desafios

O secretário também destacou os desafios do setor de energia elétrica em curto quanto e longo prazos, que passam por temas como o aperfeiçoamento dos modelos computacionais de acompanhamento e proteção do sistema e o avanço nas redes inteligentes.

“Precisamos aperfeiçoar os modelos, premissas e dados que usamos para o planejamento da expansão e da operação do setor energético, bem como o monitoramento da implantação dos investimentos planejados, de forma a criar mecanismos de maior previsibilidade e assertividade”, avaliou.

Para isso, segundo ele, será necessário adequar todas as etapas do planejamento, da construção, da operação e da manutenção dos sistemas de transmissão e distribuição ao novo contexto, onde as fontes intermitentes e sazonais têm cada vez mais participação na matriz.

Azevedo lembrou também que o Brasil é um país privilegiado, com abundância de recursos naturais, com sinergias entre as fontes energéticas. Como exemplo, ele citou o primeiro parque híbrido do país, em Tacaratu (PE), que gera energia eólica e solar conjuntamente.

Biomassa

Também nesta terça-feira, Azevedo participou do Fórum Vida Inteligente, realizado pelo jornal O Globo. No painel dedicado a debater o papel da biomassa, Azevedo lembrou da importância dessa fonte na matriz energética, que representa cerca de 8,8% do total, e disse que o planejamento atual tem sido feito considerando a complementariedade de todos os tipos de fontes.

 

 

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