Papel e Celulose

Energia renovável a partir da biomassa da madeira é alternativa sustentável

O vice-presidente de crescimento estratégico de energias renováveis da Pöyry, multinacional da área de consultoria e engenharia com sede na Finlândia, Jean-Jacques Nyffenegger, chegou ao país nesta semana com o objetivo de dar suporte ao escritório local da Pöyry no desenvolvimento de negóc

Redação
28/10/2009 14:09
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O vice-presidente de crescimento estratégico de energias renováveis da Pöyry, multinacional da área de consultoria e engenharia com sede na Finlândia, Jean-Jacques Nyffenegger, chegou ao país nesta semana com o objetivo de dar suporte ao escritório local da Pöyry no desenvolvimento de negócios na área de energias renováveis. Considerado um dos maiores especialistas no mercado europeu neste setor, ele participou também do 42º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, promovido pela ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel), em São Paulo.

 
Para um grupo de cerca de 50 executivos do setor que participaram do café da manhã promovido ontem (27) pela Pöyry, o especialista ressaltou que o setor de celulose e papel tem um grande potencial de utilização da biomassa de madeira para geração de energia, tendência esta que já se verifica com força na Europa.

“Cerca de 40% das florestas brasileiras podem ser utilizadas para geração de energia apenas com o aproveitamento dos resíduos como cascas, galhos e folhas, sem a necessidade de uso da fibra, afirmou o VP da Pöyry. Segundo Nyffenegger, a tecnologia permite hoje gerar energia sem ameaçar as florestas, mas certamente a indústria de celulose brasileira deve se preparar para enfrentar um mercado no qual a demanda florestal poderá ser pressionada pelo uso da biomassa de madeira. “Esta é uma das tendências que deverão se fortalecer em todo o mundo como alternativa para o seqüestro de carbono”, ressaltou Nyffenegger, ao lembrar que a Europa estabeleceu a meta de ter 20% de energia renovável até 2020.

O Brasil, segundo Nyffenegger, deve começar a considerar o tema, de modo a investir também nesta alternativa de energia renovável. Para isso, é importante manter os incentivos ao investimento nessa área e ter legislações específicas. Mas lembrou que os países precisam ter um portfólio diversificado de energias renováveis, e não colocar todos os esforços em uma única área, incluindo alternativas como eólica, solar, hidrelétrica, biogás e inclusive energia das marés e ondas.
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