Internacionalização

Eletrobras quer entrar no mercado norte-americano de energia

A Eletrobras vai participar do mercado norte-americano de energia, adquirindo participações societárias de até 10% em pequenas empresas do setor para aproveitar a política do presidente, Barack Obama, de limpar a matriz energética dos Estados Unidos.

Agência Brasil
27/07/2010 12:25
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A Eletrobras vai participar do mercado norte-americano de energia, adquirindo participações societárias de até 10% em pequenas empresas do setor para aproveitar a política do presidente, Barack Obama, de limpar a matriz energética dos Estados Unidos. 
 
 
“Nós somos uma empresa com grande experiência em hidroelétricas e linhas de transmissão e queremos participar desses  leilões que vão ocorrer daqui a um certo tempo nos Estados Unidos”, disse hoje (26) à Agência Brasil o superintendente de Operações Internacionais da Eletrobras, Sinval Gama.
 
 
A compra de pequenas participações em empresas do setor energético americano serviria para conhecer o mercado dos Estados Unidos. “Para conhecer as regras, a contabilidade, a legislação, o mercado, para quando tiver os leilões, a gente estar preparado”. 
 
 
Segundo Gama, a estatal estaria disposta a comprar “em torno de 10% de uma empresa pequena”. Em termos de recursos financeiros, seriam investidos no projeto entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões. “Uma coisa bem pequena, porque não é para ter ativos. É para ter assento lá dentro e começar a descobrir como funciona o modelo, quais são as regras, como é que participa, como é que entra e opera”.
 
 
Gama explicou que nos Estados Unidos, o mercado é muito líquido. “Têm muitas empresas que você pode comprar 4%, 5% [do capital]”. A estatal está analisando algumas empresas, acompanhando os balanços trimestrais e resultados, para decidir em qual entrará como sócia. 
 
 
O superintendente admitiu que poderá ser tanto uma empresa hidrelétrica, como de fonte alternativa de energia. “A gente está pensando naquela que der a maior sinergia. Como os Estados Unidos têm maior número de usinas eólicas, é mais provável que a Eletrobras opte por uma empresa dessa fonte alternativa, além de linhas de transmissão”.
 
 
O processo, entretanto, deve ser efetivado somente no próximo ano. Não há um cronograma firme, porque a empresa ainda está em busca de oportunidades. Já foram descartadas algumas companhias. Gama não quis mencionar em que estados americanos as possíveis empresas estariam sediadas. “Não vou dizer porque senão eles aumentam o preço”. 
 
 
A estatal está desenvolvendo estudos de oportunidades de investimento também na América do Sul. Esses estudos incluem, entre outros projetos, a construção de uma usina binacional com a Argentina, cinco empreendimentos no Peru, uma usina na Colômbia, uma linha de transmissão em parceria com a Venezuela, duas usinas na Nicarágua, duas na Costa Rica, uma usina em El Salvador e uma em Honduras, além da integração com a Guiana.
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