Negócios

DSM fornecerá leveduras industriais à primeira planta de etanol celulósico do Brasil

A parceria foi fechada com a GraalBio, companhia de soluções em biotecnologia industrial do Grupo Graal, responsável pela primeira planta de etanol celulósico do hemisfério sul, que terá sede em Alagoas. A unidade terá um aporte de aproximadamente R$ 300 milhões e capacidade de produção no

Redação
25/05/2012 13:22
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A DSM, empresa com atividades em saúde, nutrição e materiais, fechou uma parceria com a GraalBio, companhia de soluções em biotecnologia industrial do Grupo Graal, para fornecer leveduras industriais destinadas a fermentar o açúcar da primeira planta de etanol celulósico do hemisfério sul, sediada em Alagoas.

Como foi anunciado na quinta-feira (24), o inicio da construção está previsto para julho e o começo da operação para o último trimestre de 2013. A unidade terá um aporte de aproximadamente R$ 300 milhões e capacidade de produção nominal de 82 milhões de litros de etanol. De acordo com a GraalBio, os parceiros foram escolhidos por serem lideres mundiais em inovação.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que a DSM está entre as 35 empresas integrantes do Plano de Apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico. A companhia foi aprovada nas categorias de etanol celulósico e bioquímicos.

“É um grande orgulho para a DSM fazer parte desta iniciativa, um marco na história do Brasil. O etanol celulósico pode agregar valor à indústria sucroalcooleira e traz um beneficio ambiental de extrema relevância para diminuir as emissões de gases estufa”, afirma Frank Nadimi, diretor de Desenvolvimento de Negócios Biotech da DSM.

O etanol celulósico é derivado de resíduos agrícolas ao contrário dos biocombustíveis comuns. A fabricação desses combustíveis será feita com o bagaço e a palha da cana. A tecnologia escolhida para o pré-tratamento e a conversão de biomassa foi a PROESA, desenvolvida pela BetaRenawables, joint venture entre a Chemtex e a TPGBiotech. Esta tecnologia utiliza o método de explosão por vapor no pré-tratamento, para romper as estruturas vegetais e permitir a ação de enzimas sobre as fibras de celulose, o que facilita as próximas etapas para a conversão da biomassa em açúcar industrial, a hidrólise enzimática e a fermentação.
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