Como parte da comemoração dos 40 anos da unidade do Guarujá (SP), a Dow Brasil anuncia a expansão de 20% na capacidade produtiva da planta de poliglicóis até dezembro. A ampliação da produção desta matéria-prima, substância química usada na fabricação de espumas, lubrificantes, fluidos e outros, visa suprir a crescente demanda dos mercados de petróleo, gás e etanol no Brasil.
A fábrica conta atualmente com um portfólio de mais de 100 produtos, cuja produção vem aumentando ao longo dos anos. Entre as soluções destinadas à indústria de óleo e gás produzidas no Guarujá, estão algumas marcas líderes no mercado como o Demtrol™, linha de desemulsificantes destinados à produção de petróleo e útil para separar o óleo da emulsão água + sal na extração.
A importância dos investimentos no Guarujá está diretamente ligada à localização privilegiada da planta, que garante um bom suporte logístico para a enorme demanda que hoje se concentra no centro-sul e sudeste do país. “O mercado cresce exponencialmente e a Dow quer continuar correspondendo a esta demanda. O Brasil é um dos focos globais de crescimento desta indústria o que requer desenvolvimento de tecnologia local para atender aos novos desafios”, comenta Claudia Schaeffer, diretora comercial da divisão de Oil & Gas da Dow para a América Latina.
Há algum tempo a Dow já vem se preparando para atender o aumento da demanda por soluções eficientes e sustentáveis do mercado petrolífero. “Em 2011, a companhia investiu US$ 1,6 bilhão em pesquisa e desenvolvimento no mundo, sendo que cerca de 30% foram destinados ao desenvolvimento de tecnologias com foco em energia”, destaca Schaeffer.
Além da fábrica do Guarujá, o laboratório de Jundiaí (SP) e a planta de Aratu (BA) também desenvolvem produtos para o mercado de petróleo e gás. No interior paulista, a copanhia desenvolve sistemas formulados usados no isolamento térmico de tubulações para o transporte de petróleo, enquanto a fábrica de Aratu produz glicóis usados na formulação de químicos para perfuração de poços.