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Depois de recorde, barril recua

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa em Nova York (New York Mercantile Exchange-Nymex) e em Londres (International Petroleum Exchange-IPE), depois de terem operado em alta durante boa parte do pregão. Na Nymex, o contrato para maio chegou a atingir a maior cotação em um mês, de US

Jornal do Commercio
20/04/2004 03:00
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa em Nova York (New York Mercantile Exchange-Nymex) e em Londres (International Petroleum Exchange-IPE), depois de terem operado em alta durante boa parte do pregão. Na Nymex, o contrato para maio chegou a atingir a maior cotação em um mês, de US$ 38,30 o barril.
Em Londres, os contratos com vencimento em junho atingiram a máxima de US$ 34,20 o barril durante o dia, só US$ 0,35 abaixo do nível recorde em quatro anos, de US$ 34,55. Na Nymex, os contratos para maio fecharam em US$ 37,42 o barril, em queda de US$ 0,32 (0,85%); a mínima foi de US$ 37,30 e a máxima de US$ 38,30. Na IPE, os contratos de petróleo brent para junho fecharam em US$ 33,46 o barril, em baixa de US$ 0,18 (0,54%); a mínima registrada foi de US$ 33,35.
Os traders esperavam forte impulso com o medo do terror na Arábia Saudita, mas se decepcionaram quando o petróleo cru não conseguiu romper a marca dos US$ 38,30. Os preços do petróleo cru, que conduziram o desempenho do mercado de petróleo como um todo, recuaram também em parte por causa de uma reportagem informando que a Arábia Saudita prometera ao governo Bush que iria proteger os EUA contra uma potencial crise no abastecimento da commodity.
Na edição do jornal televisivo ‘‘60 Minutos’’, o jornalista Bob Woodward disse que o embaixador da Arábia Saudita nos EUA havia assegurado ao presidente George W. Bush em janeiro de 2003 que os preços de petróleo iriam cair a tempo para as eleições presidenciais deste ano. ‘‘Os preços do petróleo estão altos e podem cair muito rapidamente’’, disse Woodward em seu programa. ‘‘É a promessa da Arábia Saudita. Durante o verão, ou à medida que nos aproximamos das eleições, eles poderão elevar a produção em vários milhões de barris por dia e o preço vai cair significativamente.’’

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