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Custo de extração da Petrobras aumentou 38% no primeiro trimestre

Lucro líquido consolidado somou R$ 5 bilhões, com um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Números foram apresentados pelo diretor financeiro, Sérgio Gabrielli.

Redação
16/05/2005 03:00
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O custo de extração (lifting cost) da Petrobras no Brasil, excluídas as participações governamentais, aumentou 38% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. A estatal explica que "a elevação ocorreu, em sua maior parte, por maior consumo de materiais, principalmente de produtos químicos, na atividade de produção; por maiores gastos com serviços técnicos especializados para restauração e manutenção, mobilização e montagem de estruturas e equipamentos, transporte de pessoal, apoio às embarcações e operações submarinas, acompanhando a evolução dos preços no mercado mundial; e por acréscimos incorridos com salários, vantagens e benefícios, decorrentes do Acordo Coletivo de Trabalho 2004/2005, do aumento da força de trabalho de da revisão atuarial com plano de saúde e de pensão".

A empresa atribuiu ainda o aumento do custo de extração à entrada em operação de duas novas unidades de produção - destacando-se a FPSO Marlim Sul, a P-43 (Barracuda) e P-48 (Caratinga), sem ainda terem alcançado sua capacidade máxima de produção -, bem como a apreciação de 8% do real frente ao dólar.

O lucro líquido consolidado da Petrobras no primeiro trimestre de 2005 foi de R$ 5 bilhões, representando um resultado 32% superior ao apurado no mesmo trimestre do ano passado. O Ebitda (indicador que mede a geração de caixa) atingiu R$ 10,5 bilhões no período, representando um aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2004, o que possibilitou investimentos de R$ 5,3 bilhões.

As vendas líquidas apresentaram um aumento de R$ 5,7 bilhões em relação ao mesmo trimestre de 2004, totalizando R$ 28,9 bilhões. O resultado foi favorecido pelos ajustes praticados nos preços dos derivados básicos no mercado interno, a partir do segundo semestre de 2004; pelas receitas com exportações, reflexo das maiores cotações do petróleo no mercado internacional; e pelo aumento dos volumes de vendas e dos preços praticados no Cone Sul.

A estatal teve saldo comercial externo superavitário em 28 mil barris diários nos primeiros três meses do ano, com a exportação de 396 mil barris por dia e a importação de 368 mil barris por dia de petróleo e derivados.

Na avaliação da direção da estatal, "o primeiro trimestre foi de singular importância no desenvolvimento de negócios da Companhia que prosseguiu na consolidação de sua estratégia criando as bases necessárias para atingir um expressivo crescimento da produção". Desde 30 de março, quando atingiu o volume inédito de 1,650 milhão de barris produzidos diariamente, a Petrobras vem quebrando sucessivos recordes, até atingir a marca de 1,7 milhão de barris.

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